Por José Carlos Castro Sanches
“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade. ” (Tom Fitzgerald)
Estava sesteando no colchão macio e aconchegante, num quarto escuro, frio e abençoado do meu cantinho doce, lar doce lar, em plena tarde ensolarada e calorenta, o que certamente me faria desejar um sorvete ou coisa parecida para resfriar o corpo, se ao sol estivesse. Todavia, eu dormia quando repentinamente acordei, como que no meio de um sonho, que parecia acordado, não sei explicar. Sem saber o porquê, tinha claro na memória um pensamento transitório que aflorava e dizia: oba-oba… doce sabor!
Oba-oba é uma expressão de alegria, felicidade, comemoração, então logo imaginei que o sonho não poderia ser em vão. Assim como, doce é o que tem o sabor do açúcar e do mel; não é amargo, nem azedo e no sentido figurado significa repleto de brandura e suavidade. O que reforçava a minha convicção de que o sonho era promissor.
Levantei -me da cama com cuidado, sem a precipitação que outrora me levou a escrever a crônica “Carpe diem” e me apressei em passar a ideia para o papel, antes que fugisse da memória, a mensagem que acabara de receber naquele devaneio divino refletia com clarividência a ideia: oba-oba o doce sabor da vida! Sabor de quero mais!
Sabem o que significa “oba-oba” um sonho que se tornou realidade na vida da minha filha caçula (em nossas vidas e no Maranhão), uma verdade confirmada por Deus: uma fábrica de sorvetes, que sorveremos com o doce sabor de mel, ao sabor da vida, iluminada com variados espectros de luz multicolorida divinal.
Decifrar sonhos não é missão do cronista, descrevê-lo é o seu maior dom, assim com sabedoria, inteligência, paciência e imensurável alegria me deleito como criança, extasiado e feliz lambuzado nas deliciais, sorvendo um delicioso sorvete oba-oba… doce… sabor… da vida! Sabor doce! Doce sabor! Divino sabor de quero mais!
Sei que deixei você com água na boca, então volte a ser criança por um instante e me siga, sem medo de ser feliz. Vamos agora para o oba-oba, tomar sorvete!
“Tudo o que eu preciso para ficar feliz é um sorvete cheio de confeitos e muita cobertura. ” (Mariana Moreno)
São Luís, 05 de março de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou (Tríade Sancheana); No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Trilogia da Vida), e outros dez livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta. Adquira os Livros da Tríade Sancheana e Trilogia da Vida na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS05.03.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
Kalil Guimarães
4 de março de 2022 at 10:00
Magnífico! Gosto dos seus textos. Parabéns!
sanches
4 de março de 2022 at 11:27
Muito obrigado querido Kalil Guimarães. Fico feliz e agradecido por sua generosidade. Forte abraço, José Carlos Sanches
Maura Luza Frazão
4 de março de 2022 at 12:40
Maravilhoso texto nobre amigo. Consegui até sentir o gosto do Açaí Gourmet 😋😋
sanches
4 de março de 2022 at 12:55
Que bom que acentuei o seu desejo de sorver um Açaí Gourmet. Forte abraço querida Maura Luza Frazão. Do amigo, José Carlos Sanches