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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

LIVROS: SOBREVIVÊNCIA E PERDÃO!

Por José Carlos Castro Sanches

“Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro. ” (Henry David Thoreau)

Recebi de presente dois livros que pareciam opostos: “É um assalto! E se eu reagir? Um guia de sobrevivência” e “As cinco linguagens do perdão”, o primeiro presente de um amigo e o segundo de uma filha. Quis conhecer o que diziam os autores sobre os temas propostos, dediquei precioso tempo para leitura das obras. Gostei do que li, nestes dias de março e abril, enquanto me retraía em decorrência da pandemia que se alastra pelo mundo, revezava entre o trabalho, preparação e condução de aulas e a escrita diária de crônicas, artigos, poemas, dentre outros textos sobre temas universais, pude me deleitar na apreciação dos referidos livros.

Confesso que a princípio os títulos não me atraíram, todavia me debrucei com atenção sobre o conteúdo e percebi que a essência é mais profunda que a superficialidade das capas, e aprendi lições importantes para aplicação na vida.

“O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito. ” (Amos Alcott)

Sou um eterno aprendiz – cada página de um livro é uma janela aberta para o mundo do conhecimento, muitas vezes uma palavra, frase ou parágrafo transformam o pensamento do leitor para sempre. Por isso estou convicto que a leitura é como o néctar coletado das flores pelas abelhas para fazer o mel. O doce é percebido ao sorvermos o delicioso encontro das letras com a imaginação do autor e a curiosidade do leitor ávido por novidades. É uma dança harmoniosa e apurada entre quem lê e escreve, sem a pretensão de acertar todos os passos, ambos divagam no encanto e fantasia, traduzidos em empatia.

“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde. “ (André Maurois)

Autores e leitores, às vezes choram, outras se alegram, pensativos reavaliam as hipóteses, questionam as possibilidades, discordam das premissas, se assustam com as abordagens, aceitam a realidade, abstraem-se nas verdades e utopias, cantam, respiram e inspiram as sensações criadas durante o maravilhoso encontro do autor com o leitor, assim divertem-se apaixonadamente e deleitam-se reciprocamente, sem sequer saber quem são, onde estão, o que buscam, o porquê do encontro; distantes, ausentes ou próximos ainda que impossibilitados do convívio – parecem univitelinos: na mesma sintonia, harmonia e frequência divina.

“Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo. ” (Hermann Hesse)

Conheci as cinco linguagens do perdão: Manifestação de arrependimento; Aceitação da responsabilidade; Compensação do prejuízo; Arrependimento genuíno e Pedido de perdão. Refleti sobre as cinco linguagens do amor; a importância de aprender a perdoar, como se perdoar; exemplos e declarações de pessoas renovadas após os encontros, seminários e por meio da leitura do Livro “As cinco linguagens do perdão” de Gary Chapman e Jennifer M. Thomas, que recomendo a leitura. Se todo mundo aprendesse a pedir perdão e a perdoar tudo seria mais fácil. O desafio está lançado, se iremos colocar em pratica é uma decisão particular.

“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte. ” (Mahatma Gandhi)

Do livro “É um assalto! E se eu reagir? Um guia de sobrevivência”, extrai boas orientações a respeito das “dúvidas que atormentam a todos nós sobre o que fazer numa situação em que nos deparamos com um criminoso, via de regra armado com uma arma de fogo, que anuncia um roubo. Em fração de segundos, várias alternativas nos vêm à mente. Reagir ou não reagir? Na verdade, não existe uma resposta absoluta, definitiva. Cada caso importará em uma análise da probabilidade ou não de sucesso da reação”.

Neste livro temos a possibilidade de analisar essas dúvidas, com base na experiência dos autores Tenente Coronel Onivan Elias de Oliveira, Major Álvaro Cavalcante Filho e o Cabo Valdomiro Bandeira de Sousa Neto que enriqueceu a narrativa com um exemplo real no teatro dos horrores vivenciado como vítima de um sequestro no ano de 2013, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.

“Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão. ” (Machado de Assis)

Como disse, incialmente, ninguém sai igual após a leitura de qualquer livro, portanto, só me resta dizer que fui privilegiado pelas bênçãos recebidas. O milagre do conhecimento, não se faz por osmose, ele é fruto de dedicação, amor e esforço próprio. Quem experimentar mais livros terá mais subsídios para enfrentar as adversidades e desafios. Como disse Charles Bukowski: “Cuidado com aqueles que estão lendo livros. ” Esses não serão enganados facilmente.

“Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas palavras bonitas. ”  (Johann Goethe)

São Luís, 04 de abril de 2021.

José Carlos Castro Sanches É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou (Tríade Sancheana); No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Trilogia da Vida), e outros dez livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta. Adquira os Livros da Tríade Sancheana e Trilogia da Vida na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS04.04.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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