Você não me ama?
A súplica de uma donzela
Sentindo-se desprezada
Por um homem dedicado
Que tudo faz pela amada.
O amor é mesmo confuso
Ora aperta, ora afrouxa
Como se fosse um parafuso.
A chave certa é a paciência
O alimento é o carinho
O solo fértil é a sapiência
A reciprocidade é o caminho.
Quem disse que não te amo?
Questionou o fidalgo apaixonado
Se pensas que te abandono
Esqueces que sou teu eterno enamorado.
A vida a dois é um suplício
Quando o elo da relação é fraco
Tudo parece um sacrifício
Por falta de beijo e abraço.
Diga que me ama
Ainda que seja mentira
Quero tê-lo em minha cama
Pelo amor que me inspira.
Ou
Digo que te amo
Ainda que seja mentira
Quero tê-la em minha cama
Como um poema que me inspira.
Sei que pensas não te amar
Não importa o sentimento
O que vale aqui, agora
É viver esse momento.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.
Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
São Luís, 08 de julho de 2020.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS08.07.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.