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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

UM IPÊ ROXO FLORESCE ENTRE O CÉU A TERRA!

Por José Carlos Castro Sanches   

“Devemos confiar em Deus tal qual os ipês, que deixam cair todas as suas folhas na certeza de que Ele os cobrirá de flores! “ (Rafael Silveira)                        

Entre o grão acinzentado da terra do meu estado e a nuvem no céu azulado. Está o majestoso ipê roxo revigorado. Passa sob ele uma estrada que leva para o outro lado.

A frondosa árvore se espalha encobrindo a cerca e acobertando o pássaro deslumbrado.

Eu aqui de longe encantado. Vejo as flores bem distantes me fazendo extasiado. Naquele quadro a mão e pincel pintado. Oh, meu Deus maravilhoso te digo muito obrigado por permitir que o teu servo amado, seja sempre abençoado. Quanta beleza observo do meu sofá sentado. Ao escrever este poema num ipê roxo, inspirado. Vejo milhões de flores roxas desabrochando.

Será que a primavera é uma dádiva destilando? O amor e a beleza da natureza copulando? A flor, a estrada, a árvore e o céu dançando? O que fazem as belas flores roxas cintilando? Será o perfume, o cheiro e o aroma flutuando? Ou uma lição do soberano Deus para mostrar que está acima comandando?

Quem dera aquele ipê pudesse manter as flores cantando e dançando o ano inteiro para alegrar os dias tristes daqueles que não conseguem perceber a grandeza da natureza bela, distinta, pura, colorida: branca, roxa, preta, cinza, vermelha, rosa, azul, verde e amarela. De todos os matizes e cores combinadas que me deixam deslumbrado numa tela. Uma tela, bela, eterna.

Seriam os ipês roxos singelos, reflexo da luz do criador sobre o homem hipnotizado? O criador da terra trazendo a paz e a felicidade por meio dos anjos guardiãs que Ele nos enviou, neste dia, dedicado ao psicólogo? De quem provem a sabedoria, a maestria da observação e da palavra sábia que ilumina os pensamentos, revitaliza vidas e afasta os tormentos da mente vazia?

Sei lá o que existe de magnético e mágico nas cores dos ipês que florescem a cada ano mais deslumbrantes nos jardins dispersos no horizonte. Deve ser coisa de Deus. Como homem não consigo explicar.

Como pode o sol brilhar, as flores de um ipê roxo entre o céu e a terra desabrochar, e eu extasiado contemplar as belezas da natureza com um simples olhar? Não sei!  

Alguns dizem que o roxo é a cor do amor, outros que representa paixão, nobreza, poder, dignidade, mistério e relaxamento. Eu digo que libera a imaginação, a reflexão e o pensamento.

Agora ouço um som angelical vindo das flores roxas do pomar para me dizer que não posso duvidar. Tem algo além das ondas do mar que aprendemos a amar: as flores dos ipês, presentes em todo lugar.

Afinal as flores não são perenes para nos alertar que a vida é efêmera e, devemos cada segundo aproveitar. Amar, amar e amar as flores, a terra e a pessoas. Cheirar, inalar, exalar e contagiar. Adorar, adorar e perdoar. Usar a sabedoria para flutuar ao vento, rumo às estrelas, a lua e o mar e poder desfrutar as bênçãos recebidas e agradecer pelas dádivas da vida.

“Devemos aprender com o ipê, em tempo de estiagem suas folhas caem e dão lugar a exuberância de suas flores. ” (Gilmar Monteiro)

São Luís, 27 de agosto de 2020. 

José Carlos Castro Sanches.

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Ludovicense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.

Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS27.08.2019. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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