Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
“A morte não tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a entrada de uma morada de felicidade e de paz.” (Allan Kardec)
Quero ser pontual e direcionar o meu foco para homenagear o ilustre escritor e cronista arariense, apaixonado por sua Cidade Natal pelo Rio Mearim, sempre decantados com carinho em seus escritos. Um leitor contumaz, escritor prolífico e ardoroso defensor da literatura que dedicou precioso tempo da vida terrena para tornar perene a sua obra e deixar um legado de amor, paz, integridade, ética, honestidade e respeito. Ele certamente seguiu o axioma de Leonardo da Vinci: “Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça.”
A busca incessante pelo conhecimento e a determinação para realizar são marcas registradas do menino que cresceu brincando pelas ruas de Arari e tomando banho no Rio Mearim, lembranças que permanecerão vivas para irrigar as sementes das presentes e futuras gerações.
Quem planta colhe! Ele plantou em solo fértil com sabedoria, perseverança, fé e constância. Assim o acadêmico e imortal José Ribamar Fernandes, construiu com trabalho árduo a sua história de sucesso, realizações e nos deixa o patrimônio intelectual e um legado genuíno de valor para o mundo.
Ele construiu uma vida que realmente valeu a pena e por isso sempre será lembrado pelos familiares, amigos e admiradores. Como disse Victor Hugo: “A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.”
Dando continuidade registro algumas sugestões, sem esgotar as possibilidades de outras opções, para homenagear o saudoso amigo e confrade José Fernandes:
• Instalar um busto de José Fernandes na praça onde presenteou uma criança com um dos seus livros ao sair da solenidade em sua homenagem realizada pela Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências – ALAC. Naquela oportunidade esteve pela última vez em Arari.
• Criar o Dia do Rio Mearim – 15 de março de 2023 – em homenagem a José Fernandes. Sugerir aos vereadores de Arari que encaminhem projeto para adotar o dia 15 de março com DIA DO RIO MEARIM. O Rio em que o ilustre escritor arariense se inspirava para escrever e que escolheu para lançar suas cinzas.
• Adotar o nome de José Fernandes para a Casa da ALAC e como Patrono da Academia (Caso ainda não tenha definido). Justificativa: Foi membro Fundador da ALAC, dedicado acadêmico, profícuo leitor e escritor prolífico, defensor fervoroso das letras e da cidade de Arari, propagador da literatura e destacado orador, dentre outras qualidades, motivo pelo qual deve ser consagrado e imortalizado como Patrono da ALAC e ter o seu nome adotado pela casa.
• Construir uma Biblioteca com o nome de José Fernandes em Arari. Essa ação pelo que ouvi do próprio José Fernandes já está em andamento ou concluída para sua alegria.
• Batizar uma Praça ou Cais à beira do Rio Mearim em Arari com o nome de José Fernandes. Possibilidade para ampliar o interesse pelo conhecimento da vida e obra do homenageado e fortalecer o apego dos ararienses à cidade e ao rio tão marcantes em sua vida.
• Recomendarei para a Academia Atheniense de Letras – ATHEART: Avaliar a criação de uma Cadeira a ser patroneada por José Fernandes no referido sodalício.
• Deixarei também como sugestão para a Academia Ludovicense de Letras – ALL: Avaliar a criação de uma Comenda, Título ou a realização de uma solenidade em Memória do Acadêmico José Fernandes com divulgação da biografia e exposição da bibliografia do saudoso acadêmico.
Se alguma das sugestões acima já esteja implantada ou seja considerada improcedente desconsidere-a.
É o que tenho para o momento além da saudade e das boas lembranças do amigo José Fernandes. Nada pode apagar a dor que estão sentindo, mas recebam as minhas mais sinceras condolências nessa hora de tanta tristeza.
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Desejo muita força e luz nesse momento doloroso. Contem comigo no que precisarem. Um abraço fraterno.
“A morte é um grande mistério…
“Tanta dor na despedida!…
Mas quem morre perde o corpo,
Nunca perde a luz da vida.”
(Chico Xavier)
São Luís, 15 de março de 2023.
José Carlos Castro Sanches. É químico, professor, escritor, cronista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Atheniense de Letras e Artes, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, Membro Correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento e Borboletas e Colibris.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS15.03.2023. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
José+Carlos+Sanches
30 de janeiro de 2024 at 23:08
Agradeço pela oportunidade de convivência com o homenageado José Fernandes. Ciente de que o reconhecimento que ora faço – foi feito em vida em mais de uma dezena de crônicas dedicada ao mestre. Forte abraço a todos, José Carlos Castro Sanches falasanches.com