Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

Um encontro inesperado me fez refletir sobre o significado de “sangue nos olhos”. Uma colega me disse: “Quando o vi pela segunda vez, percebi uma intensa luz como sangue nos seus olhos.” Aquela afirmação me levou a questionar o que estaria por trás daquela metáfora.
A princípio, pensei em maldade, furor ou raiva, mas também considerei a possibilidade de algo positivo. Afinal, a expressão pode sugerir diferentes emoções e atitudes. A raiva ou ira intensa pode fazer com que os olhos pareçam “injetados de sangue”, enquanto a determinação ou fervor pode indicar uma forte motivação ou convicção.
“Sangue nos olhos” pode ser usado para descrever alguém que está determinado a alcançar um objetivo, superando obstáculos e desafios. É uma expressão que fala sobre a intensidade e a vontade de vencer que uma pessoa demonstra em busca de seus sonhos ou metas.
Pude concluir que “ver sangue nos olhos” é uma metáfora que sugere uma emoção intensa ou uma atitude determinada. Mas ainda me pergunto: que emoção ou atitude poderia me fazer ser visto com “sangue nos olhos”? Talvez seja uma centelha de luz que brilha tão intensamente no meu ser, iluminando a minha aura que transcende a carne e pode ser vista pelos que têm capacidade para ver além do carnal sob uma óptica espiritual.
Deixo essa questão para ser interpretada e respondida pelos especialistas em ver sangue nos olhos e estudiosos do assunto. Que Deus seja louvado!

São Luís, 11 de julho de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar, ECOS da AMT: novos trovadores (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

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