Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Nota: Infelizmente não tirei fotos no baile, nem registrei todos os presentes – agradeço a quem puder enviar imagens dos demais participantes para inclusão nesta crônica. Boa leitura e reflexão!

Era nove de fevereiro de 2024, sexta-feira de Carnaval. O baile do CARNAMCLAM estava animado. Lampião (Clésio), Maria Bonita (Sônia Muniz), Fofão (Vilma), Princesas, Rainhas, Feiticeira, Regueiro e Língua Dura…magia, música e alegria. Nesse momento a corte do Rei Momo, Princesa e Rainha do Carnaval Ludovicense já haviam prestigiado o baile com breve passagem, para darem lugar aos protagonistas da noite carnavalesca no Salão de Festas do Sport Garden, onde a folia seguia animada.

O Concurso de Fantasias foi a maior atração, era grande a euforia na amigável competição, pouco importava quem seria o campeão – em destaque o folião e, na essência a comunhão.
Aqui um breve esclarecimento, antes de seguir na folia. CARNAMCLAM é um baile de Carnaval em sua segunda turnê pelo Maranhão, congrega os acadêmicos da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares – AMCLAM e convidados. É a festa da amizade regada a conversa fiada, ciência, literatura, arte e cerveja gelada.

Na acirrada disputa formaram-se o grupo dos Cravos e das Margaridas. Sagraram-se campeões Lampião (Clésio Muniz) pelos cravos e Fofão (Vilma Muniz – irmã de Clésio) pelas margaridas. Merecedores dos prêmios pelas belas apresentações, receberam o galardão e garantiram a animação. Aos aplausos desfilaram pela passarela aos gritos dos foliões. A conquista dos irmãos balançou os corações e fortaleceu o espírito carnavalesco da agremiação.

Maria Bonita ficou triste por não ser a campeã ao ver Lampião dançar sozinho no meio do salão, as lágrimas escoriam pelo rosto respingando pelo chão. A tristeza era tamanha que causava comoção.

O amigo e confrade Carlos Furtado (Faraó) e sua digníssima esposa Fabiane (Cleópatra), vestidos a caráter para a ocasião eram os ilustres anfitriões com recepção calorosa e acalorada, cerveja estupidamente gelada, caldo de feijão quente no caldeirão, cantores(as) animados(as), marchinhas de carnaval, abacaxi, melancia, melão, amor, carinho, amizade, folia e vibração.

Tudo é Carnaval! O Regueiro estava triste, com saudade da amada que a distância o contemplava. Dançava pelo salão com a boneca “Língua Dura”, sua parceira de folia, ao passo que comia caldo de feijão, frutas de temporada e bebia cerveja gelada com os amigos de jornada à espera da eterna namorada.

Quando pensou que estava sozinho, recebeu uma chamada: vá buscar a sua amada, que te espera na parada, corre logo e não demora, assim dizia Fabiane, protegendo a sua amiga que sozinha o aguardava. Regueiro e Língua Dura, despediram-se rapidamente dos amigos e seguiram ao encontro da estimada que os esperava triste em pé numa calçada – naquela noite animada de sexta-feira de Carnaval.

Agora o regueiro estava completo ao lado da sua amada, a quem conheceu há quatro décadas num baile de Carnaval na Cidade de Rosário. Foi amor à primeira vista, à sua linda dos olhos de mel – um presente que caiu do céu, encoberto por um lindo véu.

O regueiro apaixonado cansado da longa espera ao encontrar o seu grande amor, retirou a fantasia e declarou-se para ela: És a estrela cintilante, a borboleta do meu jardim, doce e graciosa… tudo para mim.
Quando o baile acabou reencontrou a namorada foi para casa dormir ao lado da sua amada que sempre o fez sorrir.

São Luís, 12 de fevereiro de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense.

Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras. Membro da Federação das Academias de Letras do Maranhão; da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da União Brasileira de Escritores e da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Tem a literatura como hobby. Acredita que: Escrever é um ato de liberdade! Escreve diariamente no site falasanches.com.

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô; Pétalas ao Vento; Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Divagando na Fantasia em Orlando; Me Leva na Mala. Além da participação em diversas Antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS12.02.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.




Carlos Furtado
17 de fevereiro de 2024 at 08:14
Meu caro e ilustre escritor José Carlos Sanches, é sempre uma satisfação ser privilegiado com a sua presença em nossos encontros, lamentavelmente e excepcionalmente desta vez, sem a companhia de sua amada Socorro, ser humano extraordinário que nos encanta com as suasconstantes demonstrações de carinho e amizade. Sua ausência, devidamente justificada foi notada, entretanto a sua participação nos propiciou alegria e compôs o maravilhoso grupo de convidados que prestigiou a AMCLAM e curtiu o seu projeto artístico CARNAMCLAM.
sanches
17 de fevereiro de 2024 at 08:26
Obrigado e forte abraço dileto amigo e confrade Carlos Furtado e esposa Fabiane. Saúde, paz e muitas bênçãos para o casal. José Carlos e Socorro Sanches