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PERDEU MANÉ: UMA REFLEXÃO SOBRE JUSTIÇA E IGUALDADE

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

“A justiça é a base de toda a ordem social.” (Aristóteles)

A expressão “Perdeu, Mané” é uma frase popular brasileira que pode ter diferentes interpretações dependendo do contexto em que é usada. No entanto, em geral, ela é utilizada para expressar que alguém perdeu uma oportunidade, um desafio ou uma situação, muitas vezes de forma inesperada ou surpreendente.

A origem da frase é incerta, mas acredita-se que ela tenha surgido no nordeste do Brasil, possivelmente no estado da Bahia. “Mané” é um apelido comum no Brasil, usado para se referir a alguém de forma carinhosa ou irônica.

No entanto, o uso da frase “Perdeu, Mané” em um contexto específico me fez refletir sobre a justiça e a igualdade no Brasil. O fato de um ministro do STF, Luis Roberto Barroso, ter feito uma piada com a frase, enquanto uma manifestante foi presa por escrever a mesma frase com batom em uma estátua da Justiça, levanta questionamentos sobre a aplicação igualitária da lei.

O Desvirtuamento da Realidade

A situação me fez questionar se a justiça está sendo usada como ferramenta de opressão ou proteção. A lei deveria ser cega para todos, mas é seletiva, parcial e tem partido político e ideologia.

Reflexões sobre Justiça e Igualdade

A lei deveria ser aplicada igualmente para todos, sem distinção de partido, ideologia ou posição social. No entanto, a realidade muitas vezes mostra uma aplicação seletiva, onde alguns são mais penalizados que outros.

Influência Política e Corrupção

A política tem um papel fundamental nos destinos de uma nação. Quando a corrupção e a mentira se infiltram nas estruturas de poder, a consequência é uma erosão da confiança nas instituições e uma profunda desigualdade social.

O Papel do Amor e da Empatia

Em meio à polarização e ao ódio, o amor e a empatia podem ser ferramentas poderosas para reconstruir pontes e promover a compreensão mútua. Ao entender as perspectivas e necessidades dos outros, podemos trabalhar juntos para uma sociedade mais justa e igualitária.

Conclusão: A história da frase “Perdeu, Mané” serve como um lembrete da complexidade da justiça e da influência da política nos destinos de uma nação. É crucial que defendamos a aplicação igualitária da lei e promovamos a empatia e a transparência para construir uma sociedade mais justa e menos corrupta.

“A liberdade é a alma da humanidade.” (Voltaire)

São Luís, 10 de abril de 2025.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS10.04.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

Comments (3):

  1. Francisco Moreira de Sousa Fil

    12 de abril de 2025 at 12:16

    Quanto o conceito de justiça este que você gostaria e todos, essa é a justiça ideal. Mas se você estiver a curiosidade ou o desejo de lê o livro: “República” de Platão, lá do século IV antes de Cristo, no capítulo I tem o diálogo de Trasímaco e Sócrates. O conceito de Trasímaco respondendo à Sócrates: Justiça é o interesse do poder ou seja é feita para os mais fortes, logo é feita a favor do governo. Quanto a expressão mané, é um jargão dos cariocas. Quando eles levam vantagem sobre alguém, eles usam essa expressão. Inclusive os que assaltam os turistas, sejam estrangeiros ou mesmo os internos do nosso país.

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  2. José Henrique de Araújo Silva

    12 de abril de 2025 at 15:43

    Como carioca, reitero o que Francisco falou. O pior que Mané é usado, quase sempre, para tornar o outro inferiorizado, denegrindo a sua identidade humana. Existem outras expressões usadas no Rio, que me deixa envergonhado, como carioca, pois sempre menosprezam as pessoas, mas são todas como o “jeito carioca de ser”, o que sempre me deixou constrangido.

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    • sanches

      24 de maio de 2025 at 11:20

      Aprecio suas considerações José Henrique de Araújo Silva. Um forte abraço com estima e consideração. José Carlos Sanches

      Responder

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