Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Por onde andas que não percebes os homens e mulheres que lidam com a literatura, arte e cultura em nosso estado?
Se estou cego e não vejo, mostre-me o que fazes! Sei que entre os seus aliados e parceiros de jornada tem pessoas capazes de fazer muito mais pela pasta da cultura estadual do que se nos apresenta no momento.
Temos um universo de oportunidades, um estado pobre em demasia, com o povo carente e ansioso por melhorias; só nos resta o sol, o mar e a maresia. Invista na trova, no conto, na crônica e na poesia – não podemos continuar surfando na fantasia – deitados na utopia – ao tempo que a suposta secretaria da cultura dorme o sono profundo, enquanto os poetas sonham acordados com um novo tempo na outrora Atenas Brasileira, hoje apenas, brasileira.
Um dia quem sabe a serpente encantada nas profundezas da Ilha de São Luís acorde para trazer de volta a nossa maior riqueza: o conhecimento, a literatura, a arte e a cultura.
Esqueceste a literatura, a arte e a cultura do Maranhão?
Onde estão os homens e mulheres dedicados a essas pastas no seu governo? Estamos ciosos por iniciativas que promovam o desenvolvimento e o progresso nessas áreas, atualmente carentes de foco e recursos da esfera estadual.
Uma atitude inteligente seria reavaliar a atuação da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão – SECMA, redefinir metas e se necessário renovar a gestão em prol da literatura, arte e cultura maranhense. Existe um Plano Estadual de Cultura? Está sendo aplicado?
Que a centelha da renovação e do compromisso com a educação seja incorporada à promissora missão de governar para o benefício do povo, em detrimento de interesses políticos partidários.
Os maranhenses carentes de ação efetiva e sensibilidade do governo do estado para as questões supracitadas agradecerão por cada centavo investido em benefício destas causas: A César o que é de César! Ao povo do Maranhão: o resgate da literatura, arte, cultura e educação. Alô, Brandão! Conecte-se à cultura do Maranhão.
São Luís, 21 de setembro de 2024
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS21.09.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
Gracilene Pinto
4 de outubro de 2024 at 06:54
Muito bom como texto e ótimo como um alerta à quem de direito. Parabéns! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
sanches
4 de outubro de 2024 at 10:15
Agradeço pelas considerações querida amiga e confreira Gracilene Pinto. Forte abraço.