Por José Carlos Castro Sanches
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O misterioso contador do tempo
marcava as horas, minutos e segundos.
Parou, definitivamente!
O ponteiro maior, o menor e o mais fino
estavam juntos e sobrepostos sobre o doze.
Eram doze horas em ponto.
Sempre doze!
O menino ao perceber o relógio parado,
perguntou ao pai.
- Que horas são, Pai?
- O velho respondeu, doze horas!
- Mas, o sol já foi dormir,
disse o inocente garoto. - Acordará às doze meu filho!
No dia seguinte o garoto acordou cedo
para observar o nascer do sol.
Olhou para o relógio, os ponteiros
continuavam no mesmo lugar. - Voltou-se para o pai e perguntou-lhe
novamente.
Pai, que horas são? - Ele respondeu, doze horas!
Então o pequeno murmurou:
O tempo não passa pai?
O homem sábio com bom senso e equilíbrio respondeu: - Filho eu parei o tempo para permanecer ao
seu lado, sempre criança. - Que bom pai, assim você não envelhecerá
e ficará eternamente comigo.
Moral da história:
Eles descobriram que o importante era viverem juntos,
intensamente aquele momento, não importava a hora.
Eram doze horas!
São Luís, 27 de agosto de 2024.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS27.08.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.