1236657.1677ed0.a1d49e5be45046c98447636dfa3d9e34
Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

O LEITOR

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Até as pedras quando alinhadas se coadunam na imagem de um leitor “voraz”, capaz de ler nas entrelinhas da natureza; perceber as nuances no espaço invisível entre água e rocha protuberante.

A imaginação como disse Albert Einstein, é mais importante que o conhecimento, porque o conhecimento é limitado, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro. Das pedras nascem belas obras de arte reais ou imaginárias; das águas à vida, modestas ou elevadas emoções; da luz e do flash precioso e oportuno do atento fotógrafo à beleza traduzida em fotografia.

Nem tudo que se vê é verdade absoluta, podemos criar, dar asas à imaginação criativa, surfar nas ondas do insólito, navegar entre as estrelas, voar sem ter asas, como escreveu Charles Chaplin: “Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.”

Um dia desses eu conversava com alguns amigos literatos durante reunião num dos sodalícios que integro e, afirmava que o grande mérito do escritor, cronista e poeta é perceber o que os  outros não observam e ser capaz de traduzir o imperceptível ou invisível  em palavras que cativam os leitores. Talvez, Ariano Suassuna, ao seu tempo, tivesse a mesma percepção que eu tenho ao dizer: “Eu gosto dos doidos porque eles são iguais aos escritores: veem as coisas além das aparências.”

A cada dia nos aprimoramos, aprendemos coisas novas e superamos adversidades em busca da utópica perfeição, motivo pelo qual nos inspiramos na natureza, nas pessoas e nas coisas para produzir crônicas, contos, poemas, trovas… com o propósito de encantar os leitores, nem sempre atraídos ou dispostos a lerem o que escrevemos com dedicação, amor e carinho. 

O poeta mesmo na multidão parece eternamente solitário à espreita de uma nova perspectiva para tornar os dias mais belos e graciosos, enquanto segue observando, pensando, escrevendo e propagando a poesia além-mares.

Que Deus inspire e guarde os escritores, cronistas, poetas, trovadores e leitores para contagiarem o mundo multiplicando o amor, a justiça, a paz, o respeito, a harmonia, a fraternidade e a solidariedade entre os homens. Que os livros sejam instrumentos de transformação do pensamento humano; a prosa e a poesia revelem o poder e a força interior que move a literatura. Que haja uma biblioteca, um livro aberto e um leitor no recôndito de cada ser –  para fortalecimento do culto ao saber e difusão do conhecimento com sabedoria.    

São Luís, 19 de setembro de 2024

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS19.09.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

Comments (1):

  1. Maria do Socorro Sanches

    19 de setembro de 2024 at 22:09

    A arte de escrever diariamente faz com que seus escritos cheguem mais longes do que possamos imaginar! Siga em frente ao seu maior objetivo: propagar a leitura além- mares.

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *