1236657.1677ed0.a1d49e5be45046c98447636dfa3d9e34
Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

O BEIJO DA TRAIÇÃO: UMA REFLEXÃO SOBRE A GRATIDÃO E O AMOR – PARTE 1

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Eu chegava atrasado para uma reunião na Academia de Letras, mas não imaginava que um simples beijo no rosto do presidente da academia seria o estopim para uma reflexão profunda sobre a gratidão e o amor.

            Ao beijá-lo, fui surpreendido por sua reação alegre e grata. No entanto, ao final da reunião, quando perguntei sobre o beijo, ele me respondeu com uma pergunta intrigante: “Não seria o beijo da traição?”

Fiquei perplexo. O que ele queria dizer com isso? E então, comecei a refletir sobre o significado por trás de suas palavras. E me dei conta de que, em um mundo onde a ingratidão e a traição são cada vez mais comuns, é difícil receber um beijo sincero sem questionar suas intenções.

Pensei no beijo de Judas em Jesus Cristo, aquele que selou a traição e a condenação de Jesus. E me perguntei: será que estamos tão acostumados com a traição e a ingratidão que não conseguimos mais receber um beijo sincero sem desconfiar de suas intenções?

Acredito que sim. Acredito que os homens de tanto receberem a ingratidão não conseguem perceber as coisas boas que recebem dos outros. E é por isso que é tão importante aprender a receber com gratidão e abraçar, beijar, cheirar, ser empático, bem-humorado, feliz, agradável e carinhoso com as pessoas – sem esperar nada em troca.

Deus seja louvado! Que possamos aprender a receber e a dar amor de forma sincera e desinteressada. Que possamos ser como o presidente da academia, que recebeu o beijo com gratidão e alegria. E que possamos sempre lembrar que o amor e a gratidão são os pilares que sustentam a nossa humanidade.

São Luís, 02 de fevereiro de 2025.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS02.02.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *