Por José Carlos Castro Sanches
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Os dias seguiam lentamente durante a nossa estada na Flórida. Iniciamos o mês de março em viagem para Miami.
Durante o passeio no Big Bus Tour fomos informados que Miami, carinhosamente chamada de “A Cidade Mágica”, teve origem na “água doce”. Com olhar de poeta, prefiro imaginar que a palavra Miami origina-se de “Me ame.”
Eu imaginava que Miami fosse uma cidade praiana, com lojas, praias, muita diversão, sem grande projeção arquitetônica e investimentos imobiliários, engano Miami é um conglomerado de edifícios, ilhas, rios, mar, barcos, dezenas de navios de cruzeiro ancorados com capacidade para milhares de pessoas, apreciados durante a nossa passagem. Nas ilhas ao redor moram famosos, uma delas com renda per capita de 2,3 milhões de dólares, aviões particulares, barcos e carros de luxo.
A cidade tem uma excelente estrutura viária, construções de obras de infraestrutura viária e urbana trabalhando intensamente, shoppings, lojas, restaurantes, pizzarias, lanchonetes; condomínios e apartamentos de luxo, viadutos, pontes, aviões pousando e decolando a todo momento; turistas de todos os lugares do mundo, diversidade e movimento intenso de veículos e pedestres por todos os lugares.
Percebi que a liberdade individual prevalece, seguindo as regras e o respeito ao coletivo, as pessoas transitam pelas ruas à vontade, alguns homens com roupas afeminadas, as jovens com vestes de praia caminhando pelas ruas, casais hetero, homo etc., de mãos dadas pelas ruas, avenidas, praias, restaurantes, shopping…
Na Flórida, tudo indica que a comida predileta é o sanduíche especialmente para os estrangeiros pelo elevado custo da alimentação em dólar, comparado com as moedas de menor valor, como o real.
O modo de vida despojado dos americanos e visitantes deste lugar atrai os turistas, especialmente os brasileiros. Eu me senti como se estivesse no Brasil, entre o Rio de Janeiro e algumas capitais do Nordeste. Outro aspecto interessante são as comunidades cubanas, africanas, entre outras, que convivem harmonicamente no território americano: negros, brancos, americanos e estrangeiros, ocupam todos os espaços com liberdade e responsabilidade.
Comparando a outras cidades da Flórida, tive a impressão de que a segurança e o aporte da polícia não atuam com a mesma intensidade em todas as áreas, tais como: feiras, espaços públicos, pontos de ônibus e subúrbios. Em alguns locais visitados nos sentíamos um pouco inseguros pelo elevado número de pessoas estranhas que circulavam.
Finalizado a nossa passagem por Miami, em dois dias intensos voltamos alegres e felizes para Melbourne, de onde concluo esta crônica iniciada em Miami, agora acolhido e seguro no quarto do Hotel Super 8, ao lado da minha amada esposa Socorro Sanches, depois de uma viagem maravilhosa com as filhas Fabielle, Danielle, a neta Julie e o genro Pablo Leonardo. A eles agradecemos a bela e agradável companhia.
Seremos eternamente gratos por tê-los sempre ao nosso lado, pela companhia saudável e parceria nas viagens. Quando estamos em família tudo fica mais fácil, inclusive as despesas rateadas para aluguel do veículo, hotel, alimentação, entre outras, sem esse apoio seria impossível realizarmos essa viagem.
Nesta data especial em que a BPSE – Business Partners Serviços Empresariais, completa 10 anos de fundação. Parabenizo a todos que fazem parte dessa conquista, especialmente Danielle Sanches que acreditou e agiu para tornar o sonho em realidade, como dito: “A menor distância entre sonho e realidade se chama ação.”
Enfim, mais uma missão cumprida com galhardia, agora chegou a hora de descansar um pouco na expectativa de um novo amanhecer reluzente, florido e abençoado ao som harmonioso do canto dos passarinhos. Deus seja louvado!
Miami, Melbourne, FL, 02 de março de 2025.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Coautoria em diversas antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS02.03.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
