Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Pequi é uma fruta que tem um caroço cheio de pequenos espinhos, que ao se comer a massa que envolve o caroço podemos nos surpreender com os espinhos. Mas, pequi não tem língua, então por que “língua de pequi”? Eu ouvia um programa de rádio juntamente com a minha esposa quando o radialista que tratava de política maranhense disse o seguinte: “o provável candidato a governador ‘camarão’ agora está sendo apelidado de ‘língua de pequi’, segundo o comunicador o apelido foi motivado por um fato inusitado que ocorreu durante a visita do político a uma determinada cidade do interior do estado do Maranhão, quando o candidato para apresentar-se como um homem humilde resolveu comer um pequi e ficou com a língua cheia de espinhos. Dizem as más línguas que o cidadão se danou a querer tirar os espinhos da língua, todavia quando mais ele mexia os espinhos se aprofundaram. Foi então que os adversários políticos que não brincavam em serviço aproveitaram para espalhar a maldade sobre o coitado.
Enquanto o radialista contava a história, eu sorria da criatividade de quem deu o apelido ‘língua de pequi’ ao político.
Moral da história: Quem não sabe comer pequi não pode fazer média com pobre, assim como o espinho surpreende o amador, o político pode enganar o eleitor… e se você não sabia, agora sabe que políticos têm língua de pequi, mas não têm língua para falar a verdade!
São Luís, 17 de novembro de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia Icatuense de Letras, Ciências e Artes. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento; Série Três Viagens: Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando; O Voo da Fantasia e Momentos do Cotidiano. Livros em parceria: Borboletas & Colibris, TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar e ECOS – da Academia Maranhense de Trovas. Participa de diversas antologias brasileiras.
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