Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
“As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.” (Epicuro)
Os homens insensatos deixam de prestigiar os que lhes valorizam para elevarem e bajularem aqueles que supostamente poderão lhe promover, sem portanto terem nenhuma garantia de que as promessas serão cumpridas. Privam-se de viver a plenitude da vida em detrimento de uma “imagem” que reflete os padrões de uma sociedade cheia de estereótipos e não valorizam as pessoas que passam em suas vidas, como disse Clarice Lispector: “A felicidade aparece para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam em suas vidas.”
A gratidão não se mede pelas posses e interesses abjetos – deve ser genuína, baseada em virtudes, valores e princípios essenciais, na simplicidade e no real entendimento das palavras e gestos, não apenas na expectativa de levar vantagem ou receber algo em troca, torna-se um tesouro de valor inestimável quando incorporada e praticada. Steve Maraboli, em uma de suas epígrafes asseverou: “Se você quer encontrar a felicidade, encontre a gratidão.”
Aos que se apegam ao poder, cargos, patentes e ao falso juízo de capitanear adeptos com posturas visivelmente motivadas pelo benefício próprio, muitas vezes agindo de forma manipuladora, oportunista e egoísta. Tenho pouco a dizer sobre essa prática indecorosa, senão desalienar-se, enquanto há tempo de viver e colher os frutos do próprio trabalho, sem bajulação e dependência. A vida é um presente de Deus e deve ser intensamente desfrutada – plante e colha os frutos com bravura e decência, sem submissão. “Quando seu coração está pleno de gratidão, qualquer porta aparentemente fechada pode ser uma abertura para uma bênção maior.” (Osho)
São Luís, 02 de junho de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS02.06.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
