Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

Em uma tarde ensolarada, um papagaio colorido estava amarrado sobre o guidão de uma bicicleta, esperando ansiosamente pelo seu dono. De repente, um gato esguio e curioso apareceu, encarando o papagaio com olhos famintos.

O papagaio, sentindo-se em perigo, gritou desesperadamente: “Vovó vem me salvar! O gato vai me comer!”

O gato, surpreso com o desespero do papagaio, sentiu uma onda de compaixão. Em vez de atacar, ele se aproximou do papagaio e começou a lamber o nó que o prendia.

Com alguns movimentos habilidosos, o gato conseguiu desatar o nó, libertando o papagaio. Com um grito de alegria, o papagaio abriu as asas e voou livre, desaparecendo na floresta encantada.

O gato, sentindo-se orgulhoso de sua boa ação, voltou para a casa do seu dono. Ao chegar, foi recebido como um rei. Seu dono, impressionado com a história do gato que salvou o papagaio, decidiu recompensá-lo com um presente especial: um lindo par de botas.

As botas tornaram o gato famoso e conhecido em todo o mundo. Animais de todas as espécies vinham visitá-lo, admirando sua bondade e coragem.

E o papagaio? Ele nunca esqueceu o gato que o salvou e, sempre que podia, voava sobre a casa do gato, gritando: “Vovó vem me salvar!” – mas agora, era um grito de alegria e gratidão.

Moral da história: A bondade e a compaixão podem mudar a vida das pessoas e dos animais. Mesmo os mais improváveis de heróis podem se tornar verdadeiros salvadores.

São Luís, 10 de fevereiro de 2025.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS10.02.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.





