Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

Tem palavras que quando ouço ou leio provocam certa inquietação, confusão ou coisa parecida. Já ocorreu isso com você alguma vez? Eu ouvi um vídeo reflexivo quando no decorrer da mensagem surgiu “dicotomias” e essa palavra ficou tilintando em minha mente até que resolvi escrever essa crônica para contar-lhes sobre essa experiência. Outras palavras que outrora também fizeram um reboliço na minha cabeça foram: metamorfose, metanoia, essencialismo… entre outras.

Por que as palavras têm o poder de influenciar o pensamento? Essa é a resposta que procuro… Quem sabe algumas respostas seriam:
As palavras têm o poder de influenciar o pensamento porque elas carregam consigo significados e conotações que podem afetar nossa percepção da realidade. Quando ouvimos ou lemos uma palavra, nosso cérebro associa-a a experiências e conhecimentos prévios, criando uma rede de significados que pode influenciar nossa forma de pensar e agir.

Além disso, as palavras têm o poder de evocar emoções e sentimentos, o que pode afetar nossa motivação e comportamento. Palavras como “dicotomias” podem nos fazer questionar nossas crenças e valores, enquanto palavras como “metamorfose” podem nos inspirar a mudar e crescer.

Mas o mais importante é que as palavras também têm o poder de criar e transformar. Elas podem ser usadas para inspirar, motivar e educar, ou para criticar, julgar e destruir. O poder das palavras depende de como as usamos e do contexto em que são utilizadas.

E é justamente esse poder transformador da palavra que me faz acreditar que podemos criar um mundo melhor através da linguagem. Podemos usar as palavras para construir pontes, para promover a compreensão e a empatia, e para inspirar a mudança positiva.

Então, vamos usar as palavras com sabedoria e intencionalidade, para criar um mundo mais justo, mais compassivo e mais inspirador. Vamos celebrar o poder das palavras e usá-las para transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor.

São Luís, 22 de junho de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS22.06.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.



