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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

DEIXE O OUTRO BRILHAR

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

“Quem acende uma luz é o primeiro que se ilumina.” (G.K.Chesterton)

Eu percebo nos meios que convivo as estrelas que brilham discretamente, os que gostam de visibilidade, os apegados à promoção pessoal, os submissos, os donos da verdade, os humildes, os exaltados, os rudes, os sábios, os fortes, os fracos, os arrogantes, os discretos, os amigos, os falsos e traidores, os inimigos, os fiéis, os bondosos, os cruéis… os tolos e os inteligentes. Os observo com atenção para como as abelhas extrair o precioso nectar e o pólen das flores, do veneno das cobras o antídoto para quem tenta me envenenar com a própria peçonha e compartilhar as lições aprendidas. Como disse Paracelso: “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose.”

Muitos não se agradam com a prosperidade do outro, não permitem que a estrela do outro brilhe, criam uma espécie de barreira invisível que bloqueia a capacidade de perceber o outro; julgam-se superiores e sempre estão prontos para contrapor as ideias daqueles que se apresentam como ameaça, em suas mentes doentias e limitadas. Não aceitam que os outros se promovam. A cada ação dos seus possíveis adversários, lançam fatos para atraírem a atenção para si.

São narcisistas, incapazes de aceitar a promoção de qualquer outra pessoa, senão a sua. Incorporam o falso sentimento de que somente eles devem ser promovidos, apenas as suas ideias são valiosas. Eles são incapazes de perceber o valor do outro. Guardam para si todas as virtudes, méritos, conquistas, benesses. Vaidosos, orgulhosos, maldosos, jamais se agradam com a plena felicidade daqueles que julgam ser melhores do que eles.

Não sei como você se percebe nesse contexto, mas pense profundamente sobre a forma como age diante do sucesso dos outros, frente às conquistas das pessoas ao seu redor, estirpe a inveja da sua vida, deixe a estrela do outro brilhar. Sinta prazer e alegre-se com a conquista dos amigos. Acender a luz do outro não apaga a sua.

Tem lugar para todos, cada um ao seu tempo, não aponte a sua flecha para o alvo errado, a energia consumida será muito maior do que a requerida para movimentar o seu sonho em realidade, todavia nenhuma flor será acrescida no túmulo daqueles que em vez de cuidarem do seu jardim estão preocupados com o do quintal do vizinho.

“Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz.” (Victor Hugo)

São Luís, 24 de setembro de 2024.   

Texto revisado em 09.12.2025.    

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Série Três Viagens: Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, O Voo da Poesia, Momentos do Cotidiano, Borboletas & Colibris, ECOS da Academia Maranhense de Trovas, TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS24.09.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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