Por José Carlos Castro Sanches
Um doce sabor de água salgada
com sais minerais dissolvidos.
Eu estava na beira da praia
Sol, areia, brisa, ondas,
coqueiros, gente, poesia,
e a misteriosa água “doce-salgada”.
O mar e a água salgada…
O coco verde
a casca molhada
a saborosa água “doce-salgada”.
O banhista, o artista, o poeta,
o cronista, o contista,
o trovador e a terra molhada,
o vendedor, o coco, a água salgada.
O professor, o escritor,
a moça assanhada
e a água de coco “doce e salgada”.
O coqueiro, a barraca, o homem,
a mulher, a criança, o pombo,
a sombra, a luz e a cruz
A água saudável, “doce-salgada”.
Os barcos, os navios,
os fios, os pavios,
mares, barcos e rios.
A água “doce-salgada”.
Do coco d’água
verde, natural, divino…
A casca, a coisa chupada
para extrair a água “doce-salgada”.
De onde vens água “doce- salgada”:
Do mar, do ar ou do coqueiro celeste?
Como explicar o sabor agridoce
da água que parece pura, sem mistura?
A alegria da gostosa chupada
na taboca vazada ou canudo
que escorre a água encapsulada
de dentro do coco para a boca
para saciar o meu prazer
de beber água de coco
na beira do mar, onde o vento sopra
para lá e para cá, sem matraca e maracá.
Degustando água benta…
que não cai das nuvens como chuva
É água agridoce que vem do céu
do coqueiro abençoado, doce, salgado,
alegre, bem-humorado…
hidratando o meu corpo amado, cansado,
apreciando a beleza das coisas, as pessoas,
a natureza e o mundo encantado.
Bebendo água de coco em casa
Sonhando que estava na praia
Acordei na madrugada com a rede
toda molhada de água salgada.
Foi o agrado do meu genro
Uma dúzia de coco d’água
Enquanto eu estava doente
Com o corpo carente de afago.
A água de coco chegou de repente
Encoberta num manto verde e natural
Logo fiquei muito contente
Com o precioso líquido agridoce
Carregado de amor e carinho
Naqueles dias difíceis
Ganhei o melhor presente.
São Luís, 11 de julho de 2022.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.
Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô e vinte livros inéditos. Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.
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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS11.07.2022. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.