“Foi perdendo o medo de abrir minhas cortinas que vi flores e borboletas na transparência do novo dia.” (Autor desconhecido)
Hoje mais uma janela se abre com a criação do site falasanches.com – com o propósito de expandir o meu trabalho, além fronteiras. Passo a passo vou conquistando o espaço e voando rumo aos meus objetivos. Para alguns pode parecer simples, mas, representa uma grande conquista.
“A arte não existe para produzir o visível, e sim para tornar visível o que está além.” Paul Klee
No mundo globalizado o diferencial pode estar nos pequenos detalhes, que somado ao trabalho árduo de escrever diariamente, significa mais uma oportunidade de tornar-me visível, num mundo de invisíveis. Enquanto isso, a equipe de edição dos meus livros avança nos trabalhos e, eu, ansioso espero, certo de que irão concluí-los com qualidade.
“No começo minha ideia é vaga. Só se torna visível por força do trabalho.” Aristide Maillol
Quando comecei a separar as minhas crônicas para compor os livros da Tríade Sancheana, verifiquei que alguns textos tinham afinidades de ideias sobre: família, presente, passado, futuro, relatos pessoais… entre outros assuntos política, educação, ética, Brasil, São Luis e assuntos universais relatados nos diversos escritos dos quais me apropriei, na oportunidade em que selecionava as categorias. Agrupei os temas de acordo com os critérios de coerência e datas. A partir de então as cortinas se abriram como um milagre e nasceu um novo dia. O horizonte se fez luz e o sol cresceu na minha janela.
“Nasce um novo dia! As cortinas da vida voltam a abrir e nos oferecem um novo milagre!” Nicoli Miranda
Num dos livros que está em revisão reuni os relatos pessoais e o denominei: No vagar das horas, noutro reuni escritos sobre “as coisas que já vivi” com o título: Pingos de saudade. E no terceiro, também em andamento fiz a coletânea das crônicas “segredos de família” e, intitulei: “Abrindo as cortinas”. Este último título, eu decidi em conversa com José Viégas da Associação Maranhense de Escritores Independentes – AMEI, após a leitura dos livros que estão em produção pela ilustradora e designer gráfica Lua (nome Fictício para preservar a designer), seguido, pela impressão imediata, para lançamento em janeiro de 2019; frustrando a minha expectativa, prevista para dezembro de 2018.
“Quando a gente abre a cortina, a luz aflora. Quando a gente abre o coração, o amor aflora. Quando a gente abre a mente, a natureza aflora. Tudo no seu tempo. Cada um tem seu momento. Pra abrir a cortina do jardim da emoção,” Neto Montana
Para justificar o atraso do lançamento a ilustradora escreveu: “A minha empresa foi contratada pela Editora Mar (nome fictício para preservar a editora) e estamos neste momento produzindo os seus livros com qualidade estética e peso gráfico a nível internacional, fazendo o nosso melhor para entregarmos um trabalho perfeito e com assinatura. Nossos projetos gráficos são criados pela ilustradora Lua, onde o mais atual trabalho pode ser visto no último lançamento da editora Terra Cultural (Nome fictício), no livro “O Estado do Maranhão (nome fictício)”, de Américo Vespúcio de Souza (nome fictício).”
Diante de irrefutável argumento respondi: “Lua, aprecio a sua atenção e da equipe editora para apresentar o melhor trabalho e aguardo ansioso para receber os livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou, em padrão de excelência, que possa enaltecer o autor, a ilustradora e designer e a editora Mar.” Assim foi feito!
“A rapidez, que é uma virtude, gera um vício, que é a pressa.” Gregório Marañón
Cada etapa do processo de concepção de um livro requer muito trabalho, atenção aos detalhes, dedicação contínua e sobretudo paciência. Como tenho pressa para “abrir as cortinas e deixar a luz entrar” e tê-los nas livrarias com brevidade, a minha ansiedade aumenta a cada dia. A distância entre sonho e realidade se chama ação e, a expectativa de poder tocá-los para ter a certeza da realização de um sonho, me faz delirar.
“O teu sonho é apenas a cortina do palco da sua história, mas o espetáculo é você.” Lucas Ferreira
Escrever é transformar lenços em pombos que voam livres rumo ao céu infinito; como faziam os mágicos dos circos na minha infância. Agora já estou crescido, de cabelos grisalhos e cabeça exposta ao sol, dilapidada pela calvície que insiste em torná-la, cada dia, mais brilhante como os fogos de artifício que brotam dos artefatos nas noites cristalinas de passagem de ano. Esses fogos recarregam a minha esperança de que em breve estarei realizando um sonho de adolescência; publicando meus livros e tornando-me imortal, como afirmou um aluno ao saber da minha realização.
“Escrever é algo mágico, é tanto a água da vida como qualquer outra arte criativa.” Stephen King