Por José Carlos Castro Sanches
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O poder é enganoso especialmente quando assumimos posições pelas quais julgamos estar acima da lei. Assim, vejo o descortinar das ações praticadas pela suprema corte brasileira, outrora muito admirada por mim.

A falsa sensação de superioridade, como o próprio nome diz supremacia exalta o ego dos tolos, ao ponto de levarem à insanidade. A imparcialidade dos conservadores da lei que deveria ser a prática comum nos tribunais hoje é duvidosa, especialmente quando quem deveria julgar ao sabor da lei sente-se capaz de governar, as premissas da equidade de entre os poderes está sendo violada, não apenas pelo abuso do judiciário, mas especialmente pela submissão do legislativo e do executivo.

Sem sombra de dúvidas a corrupção assolou as entranhas do poder ao ponto de os políticos em sua maioria estarem presos aos desmandos do judiciário pela simples razão de comerem no mesmo prato e beberem do mesmo vinho, das benesses, favores ilícitos e cumplicidade com os desmandos, posturas antiéticas e ambição pelo poder acima dos interesses sociais e patrióticos.

Vejo com tristeza a arrogância de alguns ministros do supremo tribunal de justiça ao agirem como capatazes na perseguição de inocentes sob a pecha de defesa da democracia, agem como verdadeiros tiranos, impostores, carrascos acima da lei.

Vejo uma luz no fim do túnel ainda que pareça inoportuna e represente uma ameaça à soberania nacional à intervenção externa que ora se instala é necessária para conter os abusos de um grupo que perdeu a noção de democracia agindo pelo impulso persecutório como se a toga os tornasse imperadores e capazes de enfrentar a indignação da maioria dos brasileiros indignados com a visão limitada de alguns que cooptados pelas ideologias políticas distorcem o seu papel e julgam-se semideuses.

Todavia, quando a espada é direcionada para eles, ao sentirem a ameaça e a dor da injustiça, pedem clemência e choram como inocentes em busca de ajuda, só que agora estão sós, num beco sem saída – cada avanço em retaliação a uma medida aprofunda o fosso, quando perceberem que não há mais volta estarão subjugados pelo adversário que busca retomar a democracia, a liberdade de expressão e a normalidade em nosso país. Embora saiba que não é necessário dizer tudo que penso, sobretudo num estado de censura e restrição da liberdade, digo que é necessário repensar o judiciário brasileiro sob pena de sermos transformados numa Venezuela. A soberba leva à ruína.

O Brasil é maior que onze homens que se julgam capazes de conduzir uma nação agindo fora da lei. Que reine a paz, a justiça e a liberdade no Brasil.

São Luís, 19 de julho de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar, ECOS da AMT: novos trovadores (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

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