Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

Em Nova Marte, uma colônia humana próspera no planeta vermelho, o poder revelou sua face mais sombria. Os governantes da Cidade-Estado de Argyre, outrora respeitados por sua sabedoria e justiça, agora se comportam como tiranos, acreditando-se acima das leis que deveriam defender.

A falsa sensação de superioridade exalta o ego dos líderes, levando-os a decisões arbitrárias e persecutórias. A imparcialidade que deveria ser a base da governança é agora uma miragem, e a corrupção se espalhou pelas entranhas do poder, contaminando políticos e administradores.

Vejo com tristeza a arrogância de alguns membros do Conselho de Argyre, agindo como capatazes na perseguição de inocentes, sob a justificativa de proteger a ordem e a estabilidade. Eles se comportam como verdadeiros tiranos, impostores e carrascos, acima da lei e da ética.

Uma luz no fim do túnel surge, ainda que pareça inoportuna e represente uma ameaça à soberania marciana. A intervenção externa, liderada por uma coalizão de cidades-estados vizinhas, pode ser necessária para conter os abusos do Conselho e restaurar a democracia e a liberdade de expressão em Nova Marte.

Quando a pressão se volta contra eles, os líderes do Conselho pedem clemência e choram como inocentes em busca de ajuda, mas agora estão sós, num beco sem saída. Cada avanço em retaliação aprofunda o fosso, e quando perceberem que não há mais volta, estarão subjugados pelo adversário que busca retomar a democracia e a normalidade em nosso planeta.

A soberba leva à ruína. Nova Marte é maior que um grupo de homens que se julgam capazes de conduzir uma nação agindo fora da lei. Que reine a paz, a justiça e a liberdade em nosso planeta.

Nova Marte, 19 de julho de 2050.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar, ECOS da AMT: novos trovadores (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS19.07.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

