Segue a resposta de Esther Hadassa ao desafio do escritor e poeta José Carlos Castro Sanches.
A PENA PERDIDA(3)
Por Esther Hadassa Fonseca Cirqueira

Passeando em uma das praias de Tutoia – MA, com meus dois amigos José Carlos Castro Sanches e Carlos Furtado Filho. Sanches acabou por nos surpreender com uma proposta sobre busca de itens interessantes, logo achei uma concha enorme e presenteei Carlos Filho, em seguida encontrei uma pena de um Guará, percebi que a pena não tinha “nada de interessante” então joguei-a fora, mas Sanches perguntou “onde está a pena?” Eu disse que tinha jogado na areia da praia, ele me olhou com um semblante de tristeza, assim percebi que a pena perdida tinha uma importância para ele.

E logo a caçada foi encerrada, porque não conseguimos achar a pena, prosseguindo voltamos para a barraca onde estavam nossos amigos, onde percebi que Sanches seguia entristecido. Logo senti vontade de tomar sorvete, no caminho para a sorveteira encontrei a pena perdida e levei-a para Sanches, o mesmo que ainda pouco estava triste revelou em seu rosto um lindo sorriso de alegria perguntando se era a mesma pena, respondi que sim, sorrindo ele falou “já dá para fazer uma crônica!”

Feliz tomei meu sorvete tranquilamente, depois de toda essa história descobri que apesar de ser uma pena qualquer, para um poeta é muito mais, é o símbolo dos poetas e poetisas. É uma parte deles, se você andar na praia com um poeta e achar uma pena, não jogue fora, dê para o poeta, pois é muito importante para ele.

Esther Hadassa Fonseca Cirqueira
Tutóia, 1 de agosto de 2025.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências e da Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando, O Voo da Fantasia, TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar (parceria), Momentos do Cotidiano. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS01.08.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

