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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

A PELERINE

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

“Um bom professor percebe que ele também é um estudante e seu objetivo não é impor respostas, mas estimular a criatividade.” (Herbie Hancock)

Sou um eterno aprendiz! Eu estava em busca de maior conhecimento sobre a origem, uso e funcionalidade da pelerine acadêmica. Quando deparei-me com algumas informações que julguei pertinente fazer um compilado e compartilhar com os leitores, extrai de fontes diversas o que segue:

A pelerine acadêmica era uma peça de roupa frequentemente usada pelas mulheres, adotada para ser usada na maioria das Academias de Letras, entidades literárias, artísticas e congêneres. Ela substitui o fardão, ainda usado por alguns Silogeus.

É uma pequena capa que cobre os ombros. Possivelmente se originou em um tipo de acolchoamento de armadura do século XV que protegia o pescoço e os ombros. Costumava ter fechos para que as bengalas pudessem ser fixadas. No mundo da moda, era mais popular durante a metade ao final do século XIX na Europa e nas Américas.

A palavra vem do francês “pèlerine” (peregrino) e talvez seja uma referência às pequenas capas usadas por muitas das mulheres na pintura de Jean-Antoine Watteau de 1717, Peregrinação à ilha de Citera.

As pelerines podem ser feitas de vários materiais, incluindo musselina e seda.  Elas podem ser adornadas com bordados, babados ou até mesmo e penas. Pelerines de crochê também eram comuns. Pelerines de musselina em camadas eram populares na década de 1830, como uma opção para cobrir as mangas largas da moda naquele período. Junto com tippets, eles ajudaram a enfatizar a largura da moda das mangas e a linha dos ombros da década.

No final do século XIX, as pelerines tendiam a ser vistas como roupas menos formais e costumavam ser usadas ​​em casa. Como disse Tom Peters: “Numa sociedade com base no conhecimento, por definição é necessário que você seja estudante a vida toda.”

A pelerine dos imortais da Academia Literária do Maranhão – ALMA. É uma peça curta, que deverá ser utilizada, por sobre o vestuário dos acadêmicos, sobreposta aos ombros.

O acessório de gala tem as seguintes especificações:

  1. Uma capa dupla de tecido “Crepe Prada Spandex – Azul Royal”, cobrindo os ombros, partindo das costas e dos braços, devendo ser usada sobre o vestuário comum do usuário;
  2. As extremidades das duas peças, deverão ser contornadas por uma fita grega, na cor amarelo ouro dourado;
  3. Na parte frontal, ao centro da pelerine, uma abertura que depois de vestida, permitirá ser fechada, com botões na cor amarelo ouro dourado;
  4. Ao lado esquerdo, na altura do peito, o brasão da ALMA, bordado em alto-relevo.

A pelerine é de uso obrigatório, nos momentos festivos e solenes da academia.

“O objetivo acadêmico é o de ver o que algo significa, e não o de aceitá-lo ou rejeitá-lo.” (Northrop Frye)

São Luís, 25 de novembro de 2024.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS25.11.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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