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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

A FÁBULA DA CORUJA SABINA E A ARARA MELOSA

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Numa noite estrelada, a arara Melosa pousou num galho de uma árvore, ao lado da coruja Sabina. Melosa estava intrigada com um enigma que a perseguia há tempos.

— Sabina, você é sábia e conhece todos os segredos do universo. Por que, quando estamos concentrados escrevendo algo num teclado, conseguimos digitar todas as letras corretamente, mesmo sem olhar as teclas?

Sabina piscou seus olhos sábios e começou a explicar:

— Meu querido Melosa, isso é um fenômeno chamado “memória muscular” ou “habituação motora”. Quando você pratica uma ação repetidamente, como digitar no teclado, seu cérebro cria uma conexão entre os neurônios que controlam os movimentos dos dedos.

— Ah, entendi! É como se meus dedos soubessem o caminho sozinhos!

— Exatamente, Melosa! Com o tempo e a prática, seus dedos desenvolvem uma memória muscular que permite que eles executem os movimentos corretos sem que você precise pensar conscientemente sobre cada tecla. É como se você tivesse um “piloto automático” para digitar!

Melosa assentiu com a cabeça, impressionada com a explicação de Sabina.

— E tem mais, Melosa! Além da memória muscular, também há um fenômeno chamado “atenção dividida”. Quando você está concentrado em escrever, sua atenção está focada no texto e não nas teclas em si. Isso permite que você execute os movimentos de digitação de forma automática, sem precisar pensar sobre cada tecla.

Melosa sorriu, satisfeita com a explicação de Sabina.

— Obrigada, Sabina! Agora entendi o segredo do teclado mágico!

Sabina sorriu de volta, contente em ter ajudado sua amiga.

— De nada, Melosa! E lembre-se: a prática leva à perfeição, e a memória muscular é uma das ferramentas mais poderosas que temos!

São Luís, 04 de fevereiro de 2025.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS04.02.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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