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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

A ESSÊNCIA DA POESIA HUMANA

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Qualquer poema livre escrito por um pseudopoeta será mais puro do que o poema escrito por uma máquina, porque aquele tem sentimentos e emoções, enquanto essa apenas reproduz o que os outros escreveram num emaranhado de combinações binárias que parece dizer alguma coisa, mas não diz absolutamente nada de real.

Quem não tem a capacidade de pensar não é capaz de reproduzir a essência do ser humano. Se assim pensamos sobre os poetas serem inferiores às máquinas por eles criadas, poderíamos concluir que a inteligência artificial tornaria os cronistas, romancistas, contistas, teatrólogos e escritores… meros “pseudo”, o que não me parece sensato pensar. Afinal, quem chegou primeiro: os poetas com a sua essência humana, com sensibilidade, amor e pureza, ou a máquina com o poder de juntar palavras e confundir os tolos?

Não é justo qualificar o mais humilde poeta de pseudopoeta diante de uma irrelevante amostra de poema. Sem reduzir a importância da inteligência artificial, não podemos subestimar a capacidade criativa, a inspiração e a sensibilidade do poeta.

A máquina não enxerga com o coração, não sente o aroma das flores, não ouve o canto dos pássaros, não entende o toque carinhoso do amor, não reconhece o doce sabor do mel, não percebe os efeitos da luz do sol na fresta da janela, o voo sereno da borboleta, a dança do colibri sugando o néctar das flores, a beleza da noite enluarada e não sente o prazer da maresia, do vento, ao contemplar as estrelas no céu. A máquina não sabe sonhar, o poeta sonha!

A poesia está na alma humana, que jamais será suplantada pela rudeza de uma máquina. Por mais sensível que seja, não atingirá a beleza de um sorriso, a felicidade, os momentos de epifania, a pureza da natureza, a queda d’água nas cachoeiras, o canto harmonioso dos passarinhos e o encanto das pessoas amadas.

São Luís, 24 de junho de 2025.

José Carlos Castro Sanches.

É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS24.06.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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