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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

NADA É TÃO CONTAGIANTE QUANTO O SORRISO DE UMA CRIANÇA!

Por José Carlos Castro Sanches

“Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser.” (Louis Pasteur) 

Quem murmura perde as bênçãos. Minha neta Julie disse que quem murmura perde as pernas. Meu neto Rafael pela primeira vez disse para a minha filha que queria nos visitar. 
As crianças na sua essência traduzem as emoções com simplicidade, não dão importância à tristeza, à dor e ao sofrimento tornam os problemas alegres e fáceis. 

Minha querida esposa contou-me que durante visita a uma amiga que acompanhava um filho enfermo no hospital. A mãe assustada com o filho no leito da UTI tratando de uma pneumonia. O filho sorria alegremente a cada movimento da fisioterapeuta ao apalpar o seu peito fazendo massagem para liberar secreção dos pulmões. 

“De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?” (Ernest Hemingway) 

O sorriso da criança era tão alegre que contagiava a todos ao seu lado, parecia brincar num parque de diversão com toda a saúde do mundo. Enquanto pais tensos pareciam sofrer além da conta. O filho se divertia naquela brincadeira sem fim. Coisa de mãe e pai quando os filhos adoecem. Rapidamente foi curado e saiu daquele lugar voltando para os braços dos pais, avós e tios. Quanta alegria para aquele casal ao ver o filho com a saúde restabelecida com aquele sorriso tão lindo. 

“Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança.” (Victor Hugo)

Depois seguimos para a visita ao nosso querido netinho Leonardo Davi que veio para alegrar a nossa família. Chegou apressado e precisava de algumas sessões de fototerapia para tratar de uma icterícia neonatal. Icterícia é uma alteração causada pelo aumento da bilirrubina no sangue, um pigmento amarelo produzido naturalmente pelo organismo. A fototerapia consiste na utilização de luzes especiais como forma de tratamento, sendo muito utilizada em recém- nascidos com icterícia, um tom amarelado na pele.

Leozinho usava um protetor ocular preto, e ficava ali naquele equipamento sob a luz intensa por horas. Inicialmente se contorcia, chorava e queria o colo da mãe, avó, tias…parecia inconformado com o lugar desconfortável e o calor acentuado (fora de prumo). 

Era tudo uma questão de tempo, logo estaria convencido de que precisava parar um pouco e receber aquela luz maravilhosa para curar a disfunção, sair daquele lugar quente e voltar para casa. Assim foi! Uma breve passagem para absorver a luz divina e completar o ciclo da concepção para torná-lo mais forte e reluzente como o sol que abrilhanta os nossos dias. 

“A criança é alegria como o raio de sol e estímulo como a esperança.” (Coelho Neto) 

Quem dera tivesse eu a frieza, tranquilidade, senso de humor e alegria de uma criança. Certamente seria um homem diferente, sem medo do futuro e feliz por cada momento do presente. 

Se agíssemos como crianças tomaríamos muitas quedas… Veríamos o mundo com outro olhar e tudo poderia ser mais simples. Quem sabe a cruz seria mais leve se compartilhássemos mais solidariedade, amor e sorrisos como as crianças na sua inocência.

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (Platão) 

São Luís, 06 de julho de 2018.

José Carlos Castro Sanches                                        

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança e outros nove livros inéditos.

Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS06.07.2018. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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