Por José Carlos Castro Sanches
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Amada esposa Socorro Sanches, sentei-me para escrever um pouco sobre você e homenageá-la no seu sexagésimo aniversário, confesso que tive dificuldade para organizar as ideias e reproduzir com assertividade e clareza o que juntos compartilhamos, em quase quarenta anos de convivência pacífica. Por isso, não me contive apenas com uma crônica e, escrevi também o poema “Sessenta Pétalas de Amor”, que complementa esse relato. Afinal, não se resume dezenas de anos em dias, horas, minutos ou segundos, tampouco eu seria capaz de escrever a respeito das inúmeras realizações e experiências de uma vida abundante, em tão poucas linhas. Isso, de certa forma me conforta porque assim poderei ser breve, sem perder a essência do que verdadeiramente importa para o momento único de comemoração do seu natalício.
Conhecer você naquele vesperal, durante o carnaval do ano de 1982, no Clube dos Pais em Rosário, foi um grande presente e à primeira vista a certeza de que você seria a minha esposa. Ali se consolidava a minha promessa, confirmada por Deus, para que estivéssemos lado a lado a partir daquele dia. Depois namoramos, casamos, nasceram as três filhas do amor: Rafaelle, Fabielle e Danielle. Enfrentamos dificuldades, superamos adversidades, transpomos montanhas e vales para chegarmos até aqui, hoje temos quatro netos: Julie, Rafael, Leo e Amelie. Seguimos juntos a árdua e abençoada missão de constituir uma família estruturada, feliz, amada e próspera.
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Nesta data de 23 de maio de 2021, você completa sessenta anos de vida e estamos felizes pela coexistência saudável e frutífera. Somos gratos ao pai eterno pela generosa companhia de uma mulher sábia, virtuosa, sempre alegre, carismática, trabalhadora, dedicada à família, positiva, harmônica, íntegra, guerreira determinada a vencer desafios, honesta, verdadeira, honrada e inspiradora.
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Nem todas as viagens que você desejou realizamos, mas viajamos juntos por muitos lugares; as roupas que você usa, não são de grifes ou das melhores lojas e butiques, são as que podemos comprar com os nossos recursos limitados; poucas vezes nos deleitamos nas festas e restaurantes de luxo, porém, sempre mantivemos os melhores alimentos e suprimentos para o sustento dos nossos filhos, em nosso lar-doce-lar; não vivemos com grandes posses, nem de aparências, porque tudo que conquistamos foi com o suor do nosso trabalho, sem favorecimento ou atalhos para obter facilidades e benefícios ilícitos por caminhos tortuosos; o que temos é fruto da decência, responsabilidade, ética, integridade, honestidade e respeito mútuo, que nos orgulha e faz valer a pena o esforço para estarmos sempre juntos, cada dia mais intimamente ligados pelo amor incondicional, como eternos namorados.
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Não temos nada mais além do amor para nos tornarmos uma só carne. A família sempre foi o nosso maior patrimônio e por ela nos doamos diariamente, sem poupar esforços. Essa sem dúvida é a grande fortuna que conquistamos. Sem uma fórmula pronta, seguimos sempre em busca do que considerávamos certo, acertamos mais do que erramos, assim acredito.
Você é a grande rainha que sempre reinou e reinará em nosso palácio construído na rocha com muito amor, onde irradia a felicidade e reina a sabedoria divina. Parece rejuvenescer a cada dia – enquanto todos envelhecem a sua vitalidade aumenta, o compromisso com a vida se fortalece e você fica mais bela e amável. Não posso explicar essa metamorfose pelos fundamentos convencionais da ciência, tampouco pelo senso comum, só me resta pensar que existe uma força sobrenatural, vinda do além para justificar o mistério. Talvez o segredo esteja na essência da simplicidade, empatia e amor próprio, associado à disponibilidade de servir e dedicar-se ao outro com indescritível doação.
A sua história de vida poderia ser contada em um livro, mas pelo que escrevi sobre você ao longo destas quatro décadas, já contam mais de vinte livros, publicados ou inéditos, em que você é citada ou protagonista, além das centenas de publicações nos diversos sites da internet, dentre eles: www.falasanches.com, Fala, Sanches (Facebook), Linkedin e Instagram.
Cada dia semeio um pouco mais a respeito da sua vida nos poemas, contos, crônicas, sátiras, fábulas e outros textos apaixonados sobre o nosso encontro, vivência e afinidade. O amor se fortaleceu ao ponto de transbordar por meio da pena imersa em verso e prosa e tudo entre nós virou poesia: “Sessentona dos olhos de mel”, é mais uma – e você é a minha estrela preferida.
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Eu sou feliz por estar ao seu lado. Você plantou a paz, a liberdade, a honestidade, a felicidade em cada dia da sua vida. Quem planta colhe! Colhemos juntos o amor. Ao mirar-se no espelho depois de sessenta anos, perceberá que já não se fazem espelhos como antigamente, da mesma forma posso dizer que não se fazem mulheres, esposas, mães e avós como você: Te amo, Socorro Sanches! Saúde e paz! Parabéns e feliz aniversário: Minha linda dos olhos de mel!
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São Luís, 23 de maio de 2021.
José Carlos Castro Sanches É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL
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Autor dos Livros da Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A
Jangada Passou, e da Trilogia da Vida: No Fluir das Horas é tempo de ler e
escrever; Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! Disponíveis na Livraria AMEI
do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.
Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS17.052021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
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