Por José Carlos Castro Sanches
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[19:53, 30/09/2025] José Carlos Sanches: Estamos na vida como barco ébrio. No Mar das palavras somos braços ébrios. O tempo foi inventado pelo homem. Nós somos criadores da história. O tempo é luminoso. Ele entra pela porta do realismo crítico. No mundo atual esquecemos de tudo, mas temos de cuidar para não esquecermos de nós mesmos. A palavra é que nos inventa – não precisamos criar palavras, os dicionários estão ricos delas. As palavras giram como um moinho – moendo o trigo. Quando não havia ruído dos moinhos, havia fome. Nós caminhamos no círculo – a unidade rítmica… Sobre o livro: Eu escrevi isso? O livro é de um tempo. O poema muitas vezes é o nosso pai – não é o nosso filho. Eu nunca sei o livro que vou escrever. Não há arte maior que a natureza – do mar, que G. Dias dizia que: “Só o mar é o túmulo digno de um poeta.” A imagem tem o máximo de concreção. Livro de Jó – diz que nós vivemos no redemoinho. O poema tem que viver foneticamente. O Brasil não conhece o Brasil. Cada estado brasileiro é uma nação. Temos que reconhecer o movimento feminino. Nessa noite ele representa Merval… Presidente da ABL.

[20:07, 30/09/2025] José Carlos Sanches: Pergunta: Você se considera poeta? O que é ser poeta ficcionista? Os homens eram as pedras…(Poema – escrito aos 21 anos por Carlos Nejar)
[20:15, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “Se queres ser universal canta bem a sua aldeia.” (Tolstoi)
[20:16, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “Os poetas têm que sofrer – porque sem sofrimento não nasce nada.” (Carlos Nejar)
[20:19, 30/09/2025] José Carlos Sanches: A autor só é bom quando cria, depois incomoda. O livro deve ser escrito, ele mesmo se justifica e se defenderá, não precisará do autor para defendê-lo.

[20:26, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “O sangue é vida, e a vida é memória.” (Carlos Najar)
[20:27, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “O matemático pode enlouquecer, mas o artista doma a loucura.”
[20:28, 30/09/2025] José Carlos Sanches: Clarice Lispector: “Nós sobrevivemos pelos nossos defeitos.”
[20:30, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “Eu me cansei de ler sempre as mesmas coisas, aí eu resolvi uma história do rito humano na Literatura.” (Carlos Nejar)
[20:32, 30/09/2025] José Carlos Sanches: “Nós não temos mais memória, precisamos recuperar a nossa infância.” (Carlos Nejar)

[20:37, 30/09/2025] José Carlos Sanches: Eu recebi primeiro uma homenagem no Maranhão para depois ser reconhecido no seu estado do Rio Grande do Sul. Ninguém é profeta no seu estado. Os dons não são meus – são de dados por Deus. Ele fala muito da Bíblia – acredita em Deus. Nós muitas vezes não conseguimos ver – Deus nos fala tantas vezes e não sabemos ouvir. Nós somos um povo sofrido, mas irá emergir no futuro.
[20:40, 30/09/2025] José Carlos Sanches: Livro: Todos os tempos estão em ti. Tudo que fizermos é pouco diante do que Deus fez por nós.

São Luís, 30 de setembro de 2025.
Nota: A Épica Contemporânea na Literatura – Carlos Nejar – 30.09.2025 – 19h30 – É importante que a palavra seja maior que nós – senão o que iremos acrescentar? Não somos profetas em nossa terra.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia Icatuense de Letras, Ciências e Artes. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento; Série Três Viagens: Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando; O Voo da Fantasia e Momentos do Cotidiano. Livros em parceria: Borboletas & Colibris, TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar e ECOS – da Academia Maranhense de Trovas. Participa de diversas antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS30.09.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.