Por José Carlos Castro Sanches
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Eu gosto de metáforas e aprecio quando surge algo diferente na palavra lançada; sinto-me atraído e conectado porque me faz refletir e traz inspiração. Hoje, no culto da Igreja da Colheita, o jovem pregador disse algo que me chamou a atenção: o primeiro versículo de Gênesis é o capítulo zero, porque Deus antecede a palavra. Outro ponto que considerei relevante referia-se ao mato que cresce em qualquer lugar sem cuidado nem irrigação ou interferência para se desenvolver, enquanto a rosa requer cuidado especial, quase sempre em lugar apropriado, com algumas exceções às rosas que sobrevivem no deserto ou em lugares inóspitos.
Diante das referências supracitadas, faço conjecturas, extraindo das citações algumas lições que considero vitais para o cristão. Siga com atenção o texto, com pontos de reflexão que poderão mudar o seu modo de pensar e agir diante das adversidades e dos desafios que a vida nos oferece.
O fato de o mato crescer sem atenção refere-se ao que nasce dentro de nós sem termos interesse ou intenção de mantê-lo, porque as plantas invasoras não pedem licença para crescer – assim é o pensamento e as más virtudes que nos rodeiam e invadem a nossa vida. Devemos ter atenção e vigilância para não deixar o mato invasor ocupar o espaço da rosa perfumada.
A rosa representa a palavra irrigada, o deleite, o cuidado e a abundância que Deus nos permite gozar quando recebemos a palavra como instrumento de referência para nossa vida. É necessário cultivar a fé e a sabedoria divina para que possamos discernir entre o que nos fortalece e o que nos destrói.
Nesse sentido, a vida é um jardim que precisa ser cuidado. Devemos arrancar o mato que sufoca a rosa, simbolizando a luta diária contra as influências negativas que podem obscurecer nossa visão e enfraquecer nossa alma. Ao mesmo tempo, devemos nutrir e cuidar das virtudes que nos aproximam de Deus e nos tornam melhores seres humanos.
A reflexão sobre o mato e a rosa nos lembra da importância da autoconsciência e do autoconhecimento. É fundamental reconhecer nossas fraquezas e forças para que possamos direcionar nossos passos de acordo com a vontade divina.
Que possamos, portanto, cultivar a rosa da fé, da esperança e do amor, permitindo que a luz divina nos guie em nossa jornada e nos fortaleça diante dos desafios. Com a sabedoria divina como nossa guia, seremos capazes de superar obstáculos e alcançar os patamares mais altos da realização espiritual e pessoal.
São Luís, 26 de outubro de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia Icatuense de Letras, Ciências e Artes. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento; Série Três Viagens: Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando; O Voo da Fantasia e Momentos do Cotidiano. Livros em parceria: Borboletas & Colibris, TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar e ECOS – da Academia Maranhense de Trovas. Participa de diversas antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.10.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.