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SANGUE NOS OLHOS: UMA METÁFORA DE INTENSIDADE (Texto completo)

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Certo dia, após um encontro de um pequeno grupo, fui surpreendido por uma colega ao dizer: “Quando o vi pela segunda vez chegando ao nosso PG, percebi uma intensa luz como sangue nos seus olhos.” Aquela afirmação me fez pensar sobre o significado de “sangue nos olhos”. A primeira ideia que veio à mente foi a de maldade, furor, raiva e uma pequena possibilidade de tratar-se de algo positivo naquela afirmação, apesar de ter sido dita com o propósito de me incentivar a conhecer a profundidade da Bíblia, que era o motivo do nosso encontro naquela terça-feira de maio.

Debrucei-me em busca do entendimento do que estaria por trás daquela metáfora, com o propósito de extrair uma mensagem para a vida. Nas breves pesquisas que fiz, encontrei algumas possíveis respostas para o enigma. Quando alguém diz que viu sangue nos olhos de outra pessoa, é provável que esteja se referindo a uma expressão idiomática ou figurativa, e não literalmente. A expressão pode sugerir raiva ou ira intensa, agressividade ou hostilidade, ou ainda determinação ou fervor.

A raiva ou ira intensa pode fazer com que os olhos pareçam “injetados de sangue” devido à vasodilatação causada pela emoção intensa. A agressividade ou hostilidade pode sugerir que a pessoa está prestes a explodir em violência ou agressividade, com olhos que parecem “selvagens” ou “perigosos”. Já a determinação ou fervor pode indicar que a pessoa está determinada, apaixonada ou fervorosa em relação a algo, com olhos que brilham com uma intensidade que sugere uma forte motivação ou convicção.

Pude concluir que “ver sangue nos olhos” é uma metáfora que sugere uma emoção intensa ou uma atitude determinada. Ainda permanece a dúvida sobre que emoção ou atitude poderia me fazer ser visto com “sangue nos olhos”. Talvez seja uma centelha de luz que brilha tão intensamente no meu ser que transcende a carne e possa ser vista pelos que têm capacidade para ver além do carnal sob uma óptica espiritual.

Deixo essa questão para ser respondida pelos especialistas em ver sangue nos olhos e estudiosos do assunto. Que Deus seja louvado!

São Luís, 11 de julho de 2025.

José Carlos Castro Sanches.

É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar, ECOS da AMT: novos trovadores (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS11.07.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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