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ALEGRIA JUNINA COM SÃO PEDRO E SÃO MARÇAL

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

O dia 29 de junho chegou, e com ele, a festa de São Pedro! No Maranhão, essa data é sinônimo de alegria, encanto, vibração, entusiasmo e magia. As fogueiras iluminam o céu, os fogos de artifício explodem em cores vibrantes, e as comidas típicas enchem os arraiás de sabores deliciosos. É o fim do ciclo dos festejos juninos, mas a emoção não diminui.

Essa celebração é uma tradição que remonta a séculos, quando os portugueses trouxeram para o Brasil as festas de São João e São Pedro. No Maranhão, essas festas se misturaram com as tradições indígenas e africanas, criando uma celebração única e rica em cultura. Depois de um tempo de reclusão e silêncio, provocado pela praga que nos afastou, em que os arraiais permaneceram fechados e a tristeza reinava na capital maranhense, a alegria voltou a imperar na Ilha do Amor.

Os arraiás estão enfeitados com fitas e bandeirolas, e a comida é um show à parte. Mingau de milho, tapioca, torta de camarão, pamonha, peixe frito, vatapá e arroz de cuxá são apenas alguns dos pratos que enchem as mesas. E para deliciar os pequenos, não faltam pirulitos, algodão doce, pipoca e bombinhas de São João para estourar no chão, fazendo a alegria das crianças e completando a festa! A comida é um dos principais atrativos da festa, e é uma forma de preservar as tradições culinárias do Maranhão.

Mas a festa não é apenas sobre comida. É sobre música, dança e folclore. Bumbas meu boi, quadrilhas, dança do coco, dança portuguesa e cacuriá se misturam em uma celebração maravilhosa. Até o reggae tem lugar nessa festa que é uma explosão de cores, sons, sabores e vibrações. A música e a dança são fundamentais para a festa, e são uma forma de expressar a alegria e a gratidão pelo ciclo junino.

Agora, todos juntos e alegres, podemos novamente brincar e celebrar. Vencemos a prova do tempo difícil, e nada apagará a alegria que se apoderou de muitos corações como companheira fiel. Amanhã é um novo dia, e podemos aproveitá-lo para ir ao João Paulo, dançar e bater matracas, apreciar o tradicional encontro dos bumba meu boi, após amanhecer o dia com os bumbas meu boi de orquestras na Praça de São Pedro, no Bairro da Madre Deus, em São Luís do Maranhão.

E quando o sol nascer no dia 30 de junho, São Marçal será celebrado com todo o esplendor, no tradicional “Encontro de Bois de Matraca” do bairro do João Paulo. Nesse dia de festa, a cultura maranhense se revela em todo o seu esplendor, homenageando o padroeiro dos brincantes de bumba meu boi, São Marçal, um ícone que simboliza a alma e a tradição do povo maranhense. A celebração de São Marçal é um momento importante da festa, e é uma forma de preservar as tradições culturais do Maranhão.

Viva São Pedro, São Marçal e São João! Que as festas juninas sigam iluminando nossos corações e perpetuando nossa tradição tão rica e abençoada, um tesouro para o Maranhão e reconhecida por toda a nação. Que possamos sempre celebrar com alegria e gratidão essas raízes que nos unem e nos fazem quem somos, e que o futuro seja brilhante para o povo maranhense e fortaleça essa herança cultural que tanto nos orgulha.

São Luís, 29 de junho de 2025.

José Carlos Castro Sanches.

É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. TROVOAR – Trovas para Inspirar e Sonhar, ECOS da AMT: novos trovadores (em parceria). Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS29.06.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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