Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com

Em São Luís, cidade de encantos e tradições, um homem de múltiplos talentos e dedicação deixou sua marca indelével. João Mohana, o Padre que tocou corações e mentes, nasceu em Bacabal no dia 15 de junho de 1925, e passou toda a infância e adolescência nas cidades de Coroatá e Viana, até que decidiu mudar-se para São Luís a fim de iniciar seus estudos secundários. Sua jornada o levou ao seminário de Viamão, no Rio Grande do Sul, sendo ordenado Padre em 1960, retornando a São Luís. Em 1970, foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras, ocupando a cadeira n° 3. Residiu em São Luís até sua partida para o leito celestial no dia 12 de agosto de 1995.

Com uma formação em medicina e psicologia, João Mohana optou pelo sacerdócio, deixando um legado literário que reflete sua profunda compreensão da condição humana. Suas obras escritas são um testemunho de sua criatividade, sabedoria e fé. Seguindo a vocação sacerdotal, suas palavras continuam a inspirar e tocar corações.

Eu tive o privilégio de conhecer o Padre João Mohana nos idos da década de 70, quando fui convidado pelo amigo José de Ribamar Santana para frequentar a Pré-JUAC. Na época, éramos estudantes do ensino médio no Colégio Ateneu “Teixeira Mendes”. Mais tarde, ao ingressar na Universidade Federal do Maranhão, passei a integrar a JUAC, onde tive a oportunidade de aprofundar minha fé e desenvolver minhas habilidades sob a orientação do Padre Mohana.

Os Juacistas se reuniam semanalmente na Igreja da Sé, um espaço de crescimento espiritual e pessoal. Sob a orientação do Padre Mohana, desenvolvemos atividades que nos levaram a visitar hospitais, favelas e necessitados, além de estudos bíblicos, cursos, palestras e seminários. A JUAC foi um espaço de formação para muitos jovens e adultos, que se destacaram pela integridade, ética, responsabilidade e amor ao próximo.

Quem foi João Mohana? Um homem de fé e grande sabedoria, que dedicou sua vida a servir e inspirar pessoas. Suas contribuições para a literatura brasileira e para a formação de jovens e casais são imensuráveis, e suas obras continuam a ser lidas e apreciadas por muitos em todo o mundo. É um privilégio lembrar e homenagear sua vida e obra, juntamente com seus familiares, amigos e admiradores. Deus seja louvado!

São Luís, 15 de junho de 2025.
José Carlos Castro Sanches.
É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia de Letras, Artes e Cultura de Coroatá, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando, O Voo da Poesia e Momentos do Cotidiano. Coautoria em diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS15.06.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.
ÁLBUM ICONOGRÁFICO DA MISSA 100 ANOS JOÃO MOHANA















