Por José Carlos Castro Sanches ok falasanches.com
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A NASA sempre pareceu um lugar distante para mim desde criança em Rosário. Em 1969, quando o homem pisou à lua, eu ouvia assustado a transmissão pelo rádio na casa dos meus pais. Naquela época – aos sete anos de idade – eu tinha o primeiro contato com a NASA, por meio das ondas de rádio. Hoje, acompanhado da minha esposa Socorro, das filhas Danielle e Fabielle, do genro Pablo, da neta Julie e da amiga Maria Fernanda Lopes, o que parecia um sonho, tornou-se realidade.
A NASA simboliza progresso, criatividade, inovação tecnológica, ousadia e aventura. Era grande a expectativa para a visita, éramos sete no Kennedy Space Center em Brevard County, Flórida. Apenas dois optaram pela visita, Danielle e eu.
Percebemos que a escolha do horário não foi a mais adequada, portanto recomendo a quem desejar visitar a NASA chegue a tempo para percorrer todos os espaços da exposição, passeio de ônibus, loja de souvenir, entre outras opções. Nós chegamos às 16h, uma hora depois, fomos orientados a deixar o espaço.
Para acesso precisa-se adquirir o ticket conforme a categoria: adulto, mais de 55 anos de idade, militar e criança, decrescendo o valor do ingresso em cinco dólares, respectivamente. Uma vez dentro da área, o visitante fica livre para escolher onde deve ir conforme o seu interesse. Das 8h30 às 14h30 tem um passeio de ônibus a cada 15 minutos, após esse horário encerra-se, mantendo as demais opções de visita até às 17h.
No passeio completo é possível conhecer a história dos astronautas, os desafios enfrentados durante as missões, os equipamentos e tecnologias usados na expedição à Lua, a Marte e estações espaciais.
Visualizamos fotografias, vídeos, foguetes, simuladores, máquinas e equipamentos usados nas diversas missões.
Percebemos durante o passeio inúmeras comitivas de crianças e alunos acompanhados dos professores, seguindo a rota espacial. Certamente eles terão a visão ampliada do universo e percepção diferenciada sobre as missões espaciais.
Se algum dia o homem sonhou em voar e acreditava ser impossível, equivocou-se, o avião nos mostrou a realidade. Se pensou em morar num outro planeta, em breve poderá realizar essa aventura.
A tecnologia espacial avança na velocidade da luz, enquanto o jabuti e o bicho-preguiça caminham a passos lentos. Certamente a constância destes animais servirá de incentivo e referência aos cientistas, pesquisadores, e destemidos astronautas para manterem-se focados nos propósitos pessoais e missões espaciais. Para os leigos como eu pode ser uma aventura perigosa, para outros, prazer e realização.
Ao visualizar a posição em que os astronautas se mantêm nas cabines das naves espaciais – percebi claramente que a capacidade humana de superar desafios e adversidades está muito além da superficialidade da rotina daqueles que passam pela vida sem realizar o que julgavam como impossível.
O mérito da NASA é suportado por grandes homens decididos a contrariar o senso comum e vencer as barreiras do improvável.
A busca incessante pela evolução tecnológica, novas descobertas, aprofundamento do conhecimento científico e experiências ousadas, tornam o ser humano cada vez mais curioso, inteligente e insuperável, ao tempo em que a NASA, outrora vista por este que vos escreve como algo distante, hoje me surpreende com o que vejo com meus próprios olhos, escuto ativamente, sinto pelo toque, cheiro e aguço o meu paladar ao visitar o restaurante vazio, depois de servido o almoço.
Era hora de voltar para o Hotel em Melbourne, Flórida, com a sensação de poder ter explorado mais o Kennedy Space Center, se tivesse tempo suficiente para percorrer todos os locais de visitação. Todavia, na vida nada é conclusivo, sempre haverá uma nova possibilidade. Cabe a mim absorver as lições aprendidas, as experiências vividas e compartilhar com os leitores ávidos por novidades.
A NASA é fonte de inspiração, inovação e visão futurista. Para minha surpresa, durante o período em que estivemos na Flórida, vários foguetes foram lançados do Kennedy Space Center. A NASA está veemente, reescrevendo a história com tecnologia de ponta. Eu não tinha noção da realidade espacial. Sou um eterno aprendiz! Deus seja louvado!
Brevard County, Flórida, 28 de fevereiro de 2025.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Coautoria em diversas antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS28.02.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.