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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

A VIDA COMEÇA AOS SESSENTA (Reflexões sobre a Idade e a Vida)

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

A idade avança, e nós nos tornamos mais ousados. A capacidade intelectual voa alto como um condor, a criatividade se multiplica, e a inspiração flui com velocidade maior do que a da luz. Se o corpo dói ou reclama de algo, a mente diz o contrário – ela está viva e intensa – desafiando a carne e o tempo.

A idade traz consigo a sabedoria e a capacidade de perceber o mundo e as pessoas com outro olhar. A felicidade se apresenta nas pequenas coisas. A gratidão se expande com as nuvens, a sensibilidade à flor da pele, o amor transborda em cada detalhe, a paz é o melhor alimento, a amizade uma necessidade, a família o bem maior, a fortaleza.

Enquanto o coração bate forte ou fraco, a vista embaça, as mãos tremulam, as pernas bambeiam, os cabelos caem, a calvície aumenta, os neurônios vibram em alta intensidade, ativos e determinados a inovar. A vida começa aos sessenta – só experimenta essa maravilhosa sensação – quem recebe a dádiva de viver os dias nobres da idade “pós-sessenta”.

Como eu disse na crônica “1962: Nasce uma Lenda”, que escrevi ao completar sessenta anos, a partir daquela data nasceu um novo homem. A lenda se faz presente em cada movimento, criação, abraço, palavra escrita ou falada, em cada passo ou tropeço, conquista ou fracasso.

A vida é como uma roda gigante; experimentamos diferentes possibilidades para construirmos uma história, ora em cima, ora embaixo. O nosso protagonismo dependerá da capacidade de resiliência, paciência, constância, disciplina, perseverança e determinação para vencer, sem prescindir da ação focada para transformar sonhos em realidade.

Como reza o ditado: “A distância entre sonho e realidade se chama ação”. O que mais poderia escrever sobre os meus sessenta e três anos bem vividos, as inumeráveis bênçãos recebidas?

Obrigado, meus pais, irmãos, esposa, filhos, familiares, amigos e companheiros de jornada. Com vocês ao meu lado, tudo ficou mais fácil, as conquistas se avolumaram, os desafios foram superados, e as adversidades vencidas com maestria. Sem vocês, eu não teria chegado até aqui.

Que a vida continue a me surpreender com suas voltas inesperadas, e que a fé me guie na certeza de que o tempo de Deus é um tecido perfeito, onde cada fio é cuidadosamente entrelaçado.

Minha eterna gratidão a todos vocês. Louvo ao altíssimo pela bênção de mais uma primavera!

São Luís, 25 de março de 2025.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.

Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.

NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS25.03.2025. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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