Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
Naquele lugar sagrado, espaço de reflexão e oração um homem sábio dizia que a chuva iria cair… e cairá, todavia encontrará solo fértil para brotar as sementes que escorrem pelas águas.
Quem disse que as estruturas não estavam sólidas e a construção deveria estar alinhada à pedra fundamental, mesmo em metáforas, sabia o que dizia. Não por acaso os dias de angústia, dor e sofrimento recolhem-se tristes ao anoitecer e florescem alegres na aurora. O novo dia é um presente divino concebido para alimentar a certeza de que a vida é superação.
Todos nós sofremos provações, adoecemos, carregamos a cruz pesada, caímos e nos levantamos mais fortes ou fragilizados para prosseguirmos na luta e morreremos a qualquer tempo, essa é a única certeza dos que nasceram.
Os que se limitam ao presente baseados na palavra entenderão perfeitamente que as provações fortalecem aqueles que creem, ainda que ninguém seja poupado das adversidades e da finitude da vida. Ao homem pertence o presente, a Deus o porvir. Portanto, vivamos intensamente o agora.
Cada segundo é precioso ao lado das pessoas que amamos. Onde estaremos daqui a pouco? Só Deus sabe! Vale a pena viver preocupado com o que não se pode controlar? Certamente, não! Que tal experimentar a plenitude da vida enquanto somos capazes de desfrutar das bênçãos ofertadas a cada instante?
Temos ao nosso alcance uma imensidão inexplorada de oportunidades, uma infinidade de possibilidades, um universo de belezas naturais e artificiais que poderão ser experimentadas se tirarmos a venda dos olhos tornando-as visíveis, se aguçarmos a sensibilidade auditiva, perceptiva, sensitiva… ou seja aprimorar a interpretação cognitiva e a capacidade de captar diferentes estímulos ao nosso redor por meio dos cinco sentidos da visão, audição, olfato, tato e paladar que nos garantem ampliar a percepção do ambiente em que estamos inseridos, reconhecendo tudo que está ao nosso redor, identificando se algo oferece ou não perigo à nossa sobrevivência. Como disse Rubem Alves: “Nós não vemos o que vemos. Nós só vemos o que somos. Só vêm as belezas do mundo, aqueles que têm a beleza dentro de si.” Pense nisso e aja a tempo. Resgate a beleza que está guardada a sete chaves dentro de você, antes que seja tarde.
São Luís, 26 de agosto de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.
Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Fantasia. Participa de antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS26.08.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.