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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

RAMA SANTA DE CURURUPU

Por José Carlos Castro Sanches

Site: www.falasanches.com

Cururupu é um município do estado do Maranhão, sede da Região de Planejamento do Litoral Ocidental (Lei Complementar 108/2007), sendo centro regional de outros oito municípios. “Cururupu” é um termo tupi que significa “o coaxar dos sapos”, através da junção dos termos kururu (“sapo”) e pu (“som que produzem os sapos”/“coaxar”). Boa leitura e reflexão!

FONTE DA IMAGEM: ARQUIVO PESSOAL

Numa noite de sexta-feira nublada de 05 de julho de 2024, estava com a minha amada esposa ao arraial do IPEM em São Luís do Maranhão.

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A programação era atrativa, mas não constava o boi de Costa de Mão de Cururupu. Ao  chegarmos no espaço junino havia um boi de dezesseis patas dançando no palco – era um novilho “Mimoso” de Humberto de Campos, o maior que já vi nos arraiais do Maranhão.

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A apresentação inicialmente não me atraiu, com o passar do tempo percebi que havia originalidade e inovação naquele exemplar de bumba meu boi avantajado.

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Esperávamos que após a performance do referido boi, tivéssemos o boi de Viana, cujos brincantes estavam à entrada do arraial quando ali chegamos, porém fomos surpreendidos pela chegada do boi de Cururupu com os brincantes de origem humilde; crianças, jovens e adultos, junto aos três bois que dançavam no terreiro do IPEM.

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O dinâmico e comunicativo  apresentador contou a história do boi e explicou que a batida com a costa de mão era de origem dos escravos da região de Cururupu, que por terem as mãos calejadas devido ao trabalho duro na roça, entre outras atividades, não conseguiam bater os tambores com a palma da mão, usando a “Costa da Mão” para efetuarem as batidas, amenizando a dor dos ferimentos e mantendo viva a cultura africana em terras maranhenses.

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Aplaudi com entusiasmo o boi raiz de Costa de Mão de Cururupu, além da novidade para muitos que ali estavam a reverenciar aquele sotaque pela primeira vez, tive o privilégio de assistir ao espetáculo à parte protagonizado pelo apresentador e por um dos três “Miolo” do Boi Rama Santa de Cururupu Maranhão.

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Viva a cultura! Viva o bumba meu boi de Costa de Mão! Viva Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal.

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São Luís, 06 de julho de 2024.

José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes e Academia Vianense de Letras. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de liberdade.

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Autor dos livros: Tríade Sancheana – Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das coisas que vivi na serra gaúcha, Me Leva na mala e Divagando na Fantasia em Orlando. Participa de antologias brasileiras.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS06.07.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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