Por José Carlos Castro Sanches

“O homem nunca poderá ser igual a um animal: ou se eleva e torna-se melhor, ou se precipita e torna-se muito pior. ” (Vladimir Soloviev)
Vi uma mensagem interessante que me chamou a atenção, dizia o seguinte: “Em meio a tanta complexidade e sofisticação, multiplicidades, exorbitâncias e complicações que vivemos, trabalhamos e nos envolvemos”. Vemos: “Como é difícil ser simples. ” (Van Gogh)
Temos que concordar: “A simplicidade é o último grau da sofisticação. ” (Leonardo da Vinci)
É importante investir mais no sutil, leve e minimalista para obteremos melhores resultados. A caneta Bic de 1955; 1985; 2015; 2021, é sempre igual. Escrevendo as páginas da vida, no passado, presente usando a tinta azul, preta, vermelha… observei que mudou apenas a forma de perceber o mundo pelos insaciáveis complicadores de tudo, que detestam o simples, o básico, o fácil, descomplicado e exortam o complexo, difícil e enigmático.

“Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo. ” (Oscar Wild)
A hidrocloroquina usada para tratar de doenças autoimunes, também utilizado no tratamento da malária tem chamado a atenção devido à sua possível eficácia contra a Covid 19, é repelida e odiada porque é simples e barata, enquanto isso, os pobres necessitados de atendimento imediato nos hospitais sucateados esperam a descoberta de medicamentos caros que nunca chegam e a aplicação de vacinas sem a comprovada eficácia para debelar o vírus.
A Ivermectina outro medicamento antiparasitário muito indicado no tratamento de diversas doenças, como: Estrongiloidíase intestinal; Filariose, popularmente conhecida como elefantíase; Escabiose, também chamada de sarna; Ascaridíase, que á a infecção pelo parasita Ascaris lumbricoides; Pediculose, que é a infeção por piolhos; Oncocercose, popularmente conhecida como “cegueira dos rios”.
Como dito, os referidos medicamentos, apesar de não terem eficácia comprovada para combater o coronavírus, têm apresentado bons resultados. O que fazer então? Intubar o paciente com baixa probabilidade de sobrevivência? Deixá-lo sofrer na solidão e incerteza das UTIs nos hospitais lotados?
Devemos adotar o método simples disponível ou o complexo duvidoso? Não seria mais sensato usar os medicamentos prescritos pelos médicos, ainda que não tenham a eficiência comprovada cientificamente, mas apresentem resultados positivos na prática? Visto que poderão representar a diferença entre a vida e a morte, num momento de incertezas e desafios. É melhor prevenir do que remediar, antes que seja tarde.

“A simplicidade é o último degrau da sabedoria” (Khalil Gibran)
Não sou médico, tampouco especialista no assunto, porém tenho sensibilidade para perceber interesses escusos que me levam a crer que o vírus que mais mata é a apatia política, o jogo ideológico e a insensibilidade aos problemas do povo, tornando-os prisioneiros e submissos à elite dominante que se extasia com a desgraça e a limitação da liberdade de expressão, de ir e vir e com a dignidade humana extirpada no Brasil.
Estamos carentes de líderes responsáveis, éticos, íntegros, comprometidos com a saúde, educação, segurança e a liberdade, capazes de assegurar o cumprimento da Constituição Brasileira, que ora está à mercê do vento e das ondas, nas mãos sujas de homens que legislam em causa própria, em detrimento das necessidades básicas dos cidadãos desta imensa nação.
Gostaria de viver num país onde as coisas imediatas e simples fossem priorizadas em benefício de todos e, a complexidade fosse ignorada e descartada no lixo, juntamente com os falsos defensores da liberdade e da vida. Mas, tudo parece sempre igual, inclusive aos que dizem apoiar a democracia, déspotas travestidos de democratas.

“Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples. ” (Manoel Bandeira)
Quem sabe um dia sairemos dessa arapuca, e tenhamos a capacidade de perceber os lobos vestidos em pele de cordeiros, para excretá-los definitivamente do meio em que estão encravados e nunca sairão por conta própria.
Como a caneta Bic os políticos e governantes são sempre iguais, sendo que a primeira tem grande utilidade para a humanidade, enquanto que os segundos têm pouca ou nenhuma serventia para os brasileiros.

“Este tem sido um de meus mantras – foco e simplicidade. O simples pode ser mais difícil do que o complexo: é preciso trabalhar duro para limpar seus pensamentos de forma a torná-los simples. Mas no final vale a pena, porque, quando chegamos lá, podemos mover montanhas. ” (Steve Jobs)
São Luís, 07 de março de 2021.
José Carlos Castro Sanches
É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras – ALPL

Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa e A Jangada Passou (Tríade Sancheana); No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro! (Trilogia da Vida), e outros dez livros inéditos. Visite o site: falasanches.com e a página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho como escritor, cronista e poeta. Adquira os Livros da Tríade Sancheana e Trilogia da Vida na Livraria AMEI do São Luís Shopping ou através do acesso à loja online www.ameilivraria.com.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS07.03.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.