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Oferece a você a oportunidade de leitura e reflexão sobre textos repletos de exemplos, experiências e lições que irão transformar a sua vida.

22 de abril: descobrimento do Brasil

Por José Carlos Castro Sanches

“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer” (Confúcio)

Há algum tempo quero esclarecer uma dúvida com Pedro Alvares Cabral: Por que chegaste até aqui, nessa terra fértil de carnaval e arraial e, povo submisso que nunca vi igual? Cavaleiro da Ordem de Cristo: Será que dormias quando descobriste o Brasil?

Sancho Tovar, Simão de Miranda de Azevedo, Nicolau Coelho, Aires Gomes da Silva, Nuno Leitão da Cunha, Vasco de Ataíde, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Simão de Pina, Gaspar de Lemos, Luís Pires e Pero de Ataíde, liderados por Pedro Álvares Cabral, naquelas 13 embarcações: Nove naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Poderiam ter seguido o sol, a lua e as estrelas, movidos por outros ventos, à procura de outras plagas (paragens).

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“Quando vemos um gigante, temos primeiro de examinar a posição do sol e observar para termos certeza de que não é a sombra de um pigmeu. ” (Friedrich Novalis)

Estaríamos em situação melhor se não tivéssemos sido colonizados pelos portugueses? Seríamos uma nação próspera, se não fossemos explorados e escravizados por degredados? Não tenho resposta para as minhas dúvidas. O fato é que o Brasil, de povo heroico e gigante pela própria natureza, cambaleia entre rosas e espinhos em busca do desenvolvimento e do progresso movido por interesses ocultos. Tenho fé que o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhará no céu da Pátria amada, idolatrada. Agora retorno ao passado para contar um pouco da nossa história, que reflete o presente e o futuro da nossa nação.

Aquela expedição que contava com 1200 a 1500 homens, que zarparam de Lisboa no dia 9 de março de 1500; seguiu viagem, em 14 de março: cruzaram as Ilhas Canárias;  22 de março: passaram por Cabo Verde; 23 de março: desapareceu a nau de Vasco Ataíde; 29 e 30 de março: adentraram a região de calmaria na zona equatorial; 10 de abril: transitaram a 210 milhas de Fernando de Noronha; 18 de abril: estavam próximos da Baía de Todos os Santos; 21 de abril: avistaram sinais de aproximação de terra e 22 de abril: visualizaram o Monte Pascoal.

O avistamento de terras, que aconteceu no dia 22 de abril de 1500, foi relatado por Pero Vaz de Caminha, escrivão da expedição, da seguinte maneira:

“No dia seguinte [22 de abril] — quarta-feira pela manhã — topamos aves a que os mesmos chamam de fura-buchos. Neste mesmo dia, à hora de vésperas [entre 15h e 18h], avistamos terra! Primeiramente um grande monte, muito alto e redondo; depois outras serras mais baixas, da parte sul em relação ao monte e, mais, terra chã. Com grandes arvoredos. Ao monte alto o Capitão deu o nome de Monte Pascoal; e à terra, Terra de Vera Cruz. ”

Nessa data o navegador Pedro Álvares Cabral tornou-se o primeiro português a desembarcar na costa do Brasil, e o terceiro europeu, após os exploradores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe. O Brasil estava descoberto, para sempre teríamos uma relação amigável com Portugal, apesar do legado deixado, nem sempre de boas lembranças. Agora é parte da nossa história, que nunca se apagará.

“A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos. ”  (Marcel Proust)

São Luís, 22 de abril de 2021.

Revisado em 22 de abril de 2022.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense. Membro Efetivo da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Rosariense de Letras, da Associação Maranhense de Escritores Independentes, da União Brasileira de Escritores e do PEN Clube do Brasil.

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Autor dos livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; No Fluir das Horas é tempo de ler e escrever, A Vida é um Sopro, Gotas de Esperança, Pérolas da Jujuba com o Vovô e catorze livros inéditos. Visite o site falasanches.com e a página “Fala, Sanches” (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS22.04.2021. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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